Irmãs do The Voice e finalista do Global Teacher são homenageados
As irmãs Larissa e Isabela Lüdtke, que participaram do programa de TV The Voice Kids, e o professor Rubens Ferronato, um dos 40 finalistas do Global Teacher Prize 2018, receberam da Câmara Municipal de Curitiba, nesta quarta-feira (9), votos de congratulações e aplausos. Eles estiveram na sessão plenária para receber as homenagens das mãos dos autores dos requerimentos.
“A Larissa e a Isabela fizeram estourar o "fofurômetro" cantando Ursinho Pimpão no The Voice Kids. Parabéns pela excelente performance no programa”, enalteceu Bruno Pessuti (PSD), que assina a homenagem com os vereadores Mauro Bobato (Pode), Felipe Braga Côrtes (PSD) e Cristiano Santos (PV). Realizado pela Rede Globo, o programa é um concurso para localizar e premiar jovens cantores.
Com a música na família desde bem novas, as curitibanas Larissa e Isabela, com 9 e 11 anos de idade, participam do Coral Brasileirinho, mantido pela Fundação Cultural de Curitiba (FCC), e do Coral Favo de Mel. As irmãs foram selecionadas de forma unânime na audiência às cegas, sob a tutela do músico Carlinhos Brown e avançaram para a fase de batalha, sem progredir no programa.
Desde a participação no The Voice Kids, elas são convidadas para eventos, como o show no último Mutirão da Cidadania realizado na administração regional do Pinheirinho – elogiado pelo presidente do Legislativo, Serginho do Posto (PSDB). Também gravaram música com a dupla sertaneja Maiara e Maraísa. O voto de congratulações foi aprovado em plenário no dia 9 de abril (077.00099.2018).
Tecnologia inclusiva
Realizado anualmente pela Varkey Foundation – entidade filantrópica criada por Sunny Varkey, fundador da Gems Education, multinacional com sede em Dubai – o Global Teacher Prize foi apelidado de “Oscar” da educação. Dos 40 finalistas, apenas 2 brasileiros estavam na lista, entre eles o professor Rubens Ferronato, do colégio Dom Pedro II, localizado no Seminário, em Curitiba.
“Ele desenvolveu um material pedagógico para cegos, que facilita o ensino de matemática e física para pessoas com deficiência. Com o multiplano [como é chamado o equipamento], fica mais fácil entender essas matérias. É algo único”, justificou Braga Côrtes, autor do voto de congratulações e aplausos aprovado no dia 12 de março (077.00060.2018). A história da tecnologia remonta ao ano de 2000, quando Ferronato se viu na situação de ensinar matemática a um aluno cego.
Diante do desafio, ao visitar uma loja de material de construção, percebeu que se usasse uma placa perfurada, rebites e elásticos poderia demonstrar, fisicamente, através do tato, a compreensão de conceitos matemáticos. De lá para cá, desenvolveu o equipamento, que já é usado por alunos de várias séries, com e sem deficiência, pois auxilia no ensino de equações, proporções, gráficos de funções, trigonometria e geometria, por exemplo.
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