Instituto Ecotech receberá a Utilidade Pública de Curitiba
Projeto Tech Girls ensina mulheres a confeccionar bijuterias a partir da reciclagem de materiais eletrônicos. (Foto: Bruno Slompo/CMC)
Nesta quarta-feira (11), em primeiro turno unânime, a Câmara Municipal de Curitiba (CMC) aprovou a Declaração de Utilidade Pública ao Instituto Ecotech. A organização social mantém o projeto Tech Girls, que desde 2017 oferta cursos para mulheres em situação de vulnerabilidade social. As alunas são capacitadas em empreendedorismo digital e aprendem a criar bijuterias a partir da reciclagem de materiais eletrônicos.
O curso também possui módulos de programação e manutenção de notebooks, por exemplo. O título de Utilidade Pública funciona como um atestado de bons antecedentes às entidades sem fins lucrativos. A declaração facilita às organizações firmar convênios com o poder público e receber emendas parlamentares, por exemplo.
A análise em primeiro turno, nesta manhã, teve 27 votos “sim”. O projeto de lei depende da aprovação definitiva pelo plenário, na próxima semana, para ser encaminhado para a sanção do Executivo e se tornar lei em Curitiba (014.00008.2024, com o substitutivo 031.00067.2024).
“É um projeto criado pela Gisele Lasserre [desenvolvedora de software e empreendedora curitibana]”, comentou o autor, Herivelto Oliveira (Cidadania). “É um projeto que, além de capacitar mulheres, promove recursos [com a venda das bijuterias em lojas de artesanato]”, continuou.
Além disso, Oliveira reforçou que a população pode contribuir com o projeto Tech Girls por meio da doação de materiais eletrônicos. Indiara Barbosa (Novo), que assim como o autor da proposição já destinou emendas à iniciativa, reforçou a importância do trabalho desenvolvido pelo instituto. Oscalino do Povo (PP) se somou ao debate, em apoio à proposta de lei.
Cidadania Honorária de Curitiba a médico é confirmada
A Câmara de Vereadores também aprovou, em segundo turno, o projeto de decreto legislativo para homenagear o médico João Romano Zucon com a Cidadania Honorária de Curitiba. Paulista nascido em Vera Cruz, o homenageado chegou à capital do Paraná em 1964 e se considera um “curitibano de coração”.
A análise em segundo turno teve 26 votos “sim” e 1 abstenção. A Cidadania Honorária, agora, depende da promulgação pelo presidente da Casa. O título é o mais importante que a Câmara de Curitiba outorga às pessoas naturais de outros municípios, enquanto o Vulto Emérito é destinado aos curitibanos.
Doutor Romano, como é chamado pelos pacientes, “é o médico mais conhecido da região de Santa Felicidade”, cita a proposição (115.00010.2024). Nesta terça (10), no debate em primeiro turno, o autor, Sidnei Toaldo (PRD), destacou a trajetória do homenageado, que se aposentou, recentemente, depois de cinco décadas de atuação profissional.
Outras duas votações de projetos de lei foram adiadas devido à ausência de seus autores em plenário. Um deles, à espera da análise em segundo turno, pretende reconhecer o trabalho do Centro de Desenvolvimento Humano Reviver com a Declaração de Utilidade Pública Municipal (014.00013.2024).
Na outra proposta, sujeita à primeira votação, a ideia é dar o nome de Ledoina Salles Monteiro a um logradouro público de Curitiba (009.00005.2023, com o substitutivo 031.00068.2024). As iniciativas são, respectivamente, dos vereadores Angelo Vanhoni (PT) e Sargento Tânia Guerreiro (Pode).
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