Instituições de saúde e assistência social buscam apoio
Representantes da Santa Casa de Curitiba e do Hospital Universitário Cajuru ocuparam o horário reservado à Tribuna Livre da Câmara de Curitiba, com objetivo de expor as necessidades das instituições e pedir apoio dos vereadores por meio de recursos oriundos das emendas orçamentárias. Proposta pela vereadora Nely Almeida (PSDB), a apresentação aconteceu nesta quarta-feira (17), no plenário do Legislativo. Participaram Nilton Stadler, médico cardiologista da Santa Casa; José Mário Machado Tupiná, diretor técnico do Hospital Cajuru, e Eduardo de Oliveira Filho, supervisor de projetos da área da saúde do Grupo Marista.
Na saudação, Nely Almeida sintetizou a trajetória das Santas Casas de Misericórdia desde a implantação da primeira instituição até os dias de hoje. Segundo a parlamentar, os serviços têm as suas raízes em Lisboa. No Paraná, a primeira Santa Casa instituída foi a de Paranaguá, em 1835. Em Curitiba, foi instituída em 1852. Em 1868, foi iniciada a construção do Hospital de Caridade da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Curitiba, cujo término ocorreu em 1880, sendo inaugurado pelo Imperador Dom Pedro II, no dia 22 de maio daquele ano. “Inicialmente com 160 leitos, podia ser considerado um grande hospital, que foi, por muitos anos, o único de Curitiba”.
Na tribuna, a vereadora ressaltou que o hospital é referência para todo o Estado no tratamento e na cura de diversas patologias. “A sua rede ambulatorial, centro cirúrgico, centro de diagnósticos, UTIs e demais unidades buscam periodicamente a excelência no atendimento e a dedicação ao paciente do Sistema Único de Saúde (SUS)”, afirmou Nely Almeida, citando outra característica significativa da instituição. “É pioneira no ensino médico no estado. Denominada de hospital escola, serve de campo de estágio para diversos cursos da área de saúde da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR) e outras entidades de ensino, pesquisa e educação continuada”.
Eduardo de Oliveira Filho contou aos vereadores que, com 259 leitos, a Santa Casa realiza por ano cerca de 130 mil consultas, 37 mil atendimentos de pronto-socorro e emergências do SUS, 12 mil internamentos, 7 mil cirurgias e 920 mil exames complementares. Em seguida, o cardiologista Nilton Stadler expôs aos vereadores a situação e necessidades da Santa Casa. Enfatizou que 86% dos atendimentos são realizados pelo SUS, lembrando que a instituição é referência no tratamento de patologias associadas à cardiologia. A intenção do apoio da Câmara, explicou o médico, é, principalmente, para a aquisição de um aparelho próprio de hemodinâmica, que auxilia na realização de exames de diagnóstico e intervenção terapêuticas, como a angioplastia, drenagens e embolizações, no valor de aproximadamente R$ 2 milhões.
José Mário Machado Tupiná falou que o Hospital Universitário Cajuru também possui grande relevância para o Sistema Único de Saúde, além de ser o centro de treinamento para diversos alunos de graduação, pós-graduação e especializações. “O atendimento é integralmente pelo SUS e referência em trauma, transplantes e procedimentos em múltiplas especialidades. Possuímos o maior pronto-socorro de trauma do estado”, afirmou. Conforme Machado, por determinação do Ministério da Saúde, a instituição só recebe 60% do valor gasto pelo SUS. “Ou seja, convivemos com déficit de 40%”, lamentou, ao dizer que “não podemos deixar de lado uma pessoa que nos procura e precisa de atendimento só porque o poder público não arca com os gastos. E venho mostrar a situação para que consigamos essa parceria, tão importante para a saúde da população”. O valor reivindicado foi de pouco mais de R$ 1 milhão.
Na saudação, Nely Almeida sintetizou a trajetória das Santas Casas de Misericórdia desde a implantação da primeira instituição até os dias de hoje. Segundo a parlamentar, os serviços têm as suas raízes em Lisboa. No Paraná, a primeira Santa Casa instituída foi a de Paranaguá, em 1835. Em Curitiba, foi instituída em 1852. Em 1868, foi iniciada a construção do Hospital de Caridade da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Curitiba, cujo término ocorreu em 1880, sendo inaugurado pelo Imperador Dom Pedro II, no dia 22 de maio daquele ano. “Inicialmente com 160 leitos, podia ser considerado um grande hospital, que foi, por muitos anos, o único de Curitiba”.
Na tribuna, a vereadora ressaltou que o hospital é referência para todo o Estado no tratamento e na cura de diversas patologias. “A sua rede ambulatorial, centro cirúrgico, centro de diagnósticos, UTIs e demais unidades buscam periodicamente a excelência no atendimento e a dedicação ao paciente do Sistema Único de Saúde (SUS)”, afirmou Nely Almeida, citando outra característica significativa da instituição. “É pioneira no ensino médico no estado. Denominada de hospital escola, serve de campo de estágio para diversos cursos da área de saúde da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR) e outras entidades de ensino, pesquisa e educação continuada”.
Eduardo de Oliveira Filho contou aos vereadores que, com 259 leitos, a Santa Casa realiza por ano cerca de 130 mil consultas, 37 mil atendimentos de pronto-socorro e emergências do SUS, 12 mil internamentos, 7 mil cirurgias e 920 mil exames complementares. Em seguida, o cardiologista Nilton Stadler expôs aos vereadores a situação e necessidades da Santa Casa. Enfatizou que 86% dos atendimentos são realizados pelo SUS, lembrando que a instituição é referência no tratamento de patologias associadas à cardiologia. A intenção do apoio da Câmara, explicou o médico, é, principalmente, para a aquisição de um aparelho próprio de hemodinâmica, que auxilia na realização de exames de diagnóstico e intervenção terapêuticas, como a angioplastia, drenagens e embolizações, no valor de aproximadamente R$ 2 milhões.
José Mário Machado Tupiná falou que o Hospital Universitário Cajuru também possui grande relevância para o Sistema Único de Saúde, além de ser o centro de treinamento para diversos alunos de graduação, pós-graduação e especializações. “O atendimento é integralmente pelo SUS e referência em trauma, transplantes e procedimentos em múltiplas especialidades. Possuímos o maior pronto-socorro de trauma do estado”, afirmou. Conforme Machado, por determinação do Ministério da Saúde, a instituição só recebe 60% do valor gasto pelo SUS. “Ou seja, convivemos com déficit de 40%”, lamentou, ao dizer que “não podemos deixar de lado uma pessoa que nos procura e precisa de atendimento só porque o poder público não arca com os gastos. E venho mostrar a situação para que consigamos essa parceria, tão importante para a saúde da população”. O valor reivindicado foi de pouco mais de R$ 1 milhão.
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba