Instalações de gás irregulares preocupam vereadores

por Assessoria Comunicação publicado 06/12/2005 18h00, última modificação 07/06/2021 10h46
As comissões de Urbanismo e Obras Públicas e de Saúde, Bem Estar Social e Meio Ambiente reuniram-se nesta terça-feira (06) para discutir o problema das instalações de rede de gás. Participaram da discussão Hermes Peyerl, da Comissão de Segurança de Edifícios e Imóveis (Cosedi); Tatiana Allage e Roberto Gubert Rocha, do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado do Paraná (Sinduscon-PR); Pedro Guimarães, da Associação dos Instaladores de Aquecedores a Gás; Emerson Luiz Baranoski, engenheiro do Corpo de Bombeiros; secretário municipal de Urbanismo, Luiz Fernando Jamur, além dos vereadores Luiz Felipe Braga Côrtes (PMDB), presidente da Comissão de Urbanismo; Ângelo Batista (PP), presidente da Comissão de Saúde; Tico Kuzma (PPS), Reinhold Stephanes Junior (PMDB), Custódio da Silva (PRTB), Aladim Luciano (PV) e Roseli Isidoro (PT).
Situação atual
Stelios Chomatas, da GNTec, empresa especializada em tecnologia de gás, apresentou aos presentes os pontos mais relevantes sobre o tema. Segundo ele, os principais problemas encontrados nos edifícios são reguladores e medidores em locais confinados, central de gás em local impróprio, pressão de serviço acima do máximo permitido, terminal de chaminé na horizontal, mangueira plástica ou imprópria atrás do fogão, chaminé com grande perda de fluxo, chaminé com duto de diâmetro reduzido, ventilação insuficiente em locais de queima e reguladores de pressão vencidos. As principais causas de morte por acidentes de vazamento de gás são instalação de tubulação e redes de gás fora das normas, ausência de ventilação permanente suficiente, falta de manutenção, informação insuficiente quanto à utilização de gás e instalação de aquecedores fora das especificações. Chomatas lembrou ainda que as instalações podem ser feitas somente por engenheiros civis, mecânicos, químicos ou arquitetos. “Algumas medidas necessárias são a medição da pressão e a presença da válvula de bloqueio para pressão (OPSO), prevista nas normas, mas praticamente inutilizada”, afirmou. 
Próxima reunião
O secretário municipal de Urbanismo falou sobre a necessidade de certificação e fiscalização, função que cabe especialmente ao Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Estado do Paraná (Crea-PR), segundo Jamur. O presidente da Comissão de Urbanismo falou da necessidade de mobilizar todos os órgãos envolvidos e ficou marcada então uma próxima reunião para depois do recesso parlamentar, no dia 7 de março, às 9h, na qual o secretário de Urbanismo se comprometeu a apresentar estudos sobre o Certificado de Vistoria de Segurança (CVS), que vem sendo discutido na Prefeitura. “A situação é gravíssima, podemos ter uma dinamite dentro de casa e não saber”, finalizou o vereador Custódio da Silva (PRTB).