Instalação de terminal discutida na Câmara

por Assessoria Comunicação publicado 22/11/2005 18h10, última modificação 07/06/2021 09h48
A instalação de terminal de transporte na Rua Barão do Rio Branco foi discutida nesta terça-feira (22), na Câmara Municipal, em reunião coordenada pela Comissão de Urbanismo e Obras Públicas da Casa com a participação de representantes do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc), Secretaria de Obras Públicas, Urbs, Secretaria de Urbanismo e Unidade Técnica Administrativa Gerencial (Utag), órgão diretamente ligado ao Executivo. O terminal fará parte do Eixo Metropolitano de Transporte, de iniciativa do prefeito Beto Richa.
O encontro, dirigido pelo presidente da Comissão, vereador Luiz Felipe Braga Côrtes (PMDB),  com a presença  de outros dois integrantes, Jorge Bernardi (PDT) e Roseli Isidoro (PT), também contou com representantes do Movimento Amigos da Barão, que buscam a revitalização da Barão do Rio Branco.  
A proposta, segundo o representante do Ippuc, Cléver Ubiratan Teixeira de Almeida, prevê a construção do terminal no terreno da Companhia de Automóveis Slaviero, que abriga a antiga estação de bondes, localizado na esquina da Barão com a Visconde de Guarapuava, fundos para a Travessa da Lapa. A idéia é fazer uma interligação com três linhas de transporte, que terão sentido Pinheirinho – Centro, Atuba – Centro e Atuba – Pinheirinho. Para Almeida, esta é uma forma de ampliar o acesso à região central para aqueles que dependem da BR-476.
Impacto ambiental
Clarissa Gomes, representante do Movimento Amigos da Barão, questionou sobre o impacto ambiental do projeto. Ela indaga se um aumento da quantidade de ônibus na região poderia causar problemas nos prédios históricos da área. Cléver Ubiratan Almeida afirmou que não haverá aumento significativo do número de coletivos, pois os que passam pelo local no sentido norte-sul terão a frota reduzida. O representante do Ippuc disse, ainda, que foram feitos estudos para avaliar o impacto ambiental provocado pela construção do terminal. “Foram realizados dois estudos, inclusive pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento, que financia o Eixo Metropolitano”, informou, não sendo determinados problemas.