Inspetores de escolas devem aprender primeiros socorros
A Câmara de Curitiba debate a obrigatoriedade de cursos de primeiros socorros para inspetores de estabelecimentos da rede municipal de educação. Projeto de lei do vereador João do Suco (PSDB), em tramitação na Casa, defende que, com a capacitação, os auxiliares de serviços escolares (inspetores) estariam aptos a prestar auxílio imediato às vítimas de acidentes e mal súbito, até a chegada do auxílio especializado. "É um serviço a mais que o município estaria prestando aos cidadãos que frequentam as creches e escolas, por exemplo, e aos servidores que lá trabalham", explica o parlamentar.
Para João do Suco, a medida evitaria complicações médicas ocasionadas por pessoas sem o preparo adequado, cujo atendimento de emergência poderia comprometer a saúde da vítima ao invés de ajudá-la, e seria uma resposta às frequentes notícias em jornais que narram acidentes com crianças. "Recentemente, presenciei uma cena dessas numa escola. A criança tinha fraturado o braço e os professores estavam discutindo o que deviam fazer enquanto o atendimento especializado não chegava, se imobilizavam o braço, se não imobilizavam", comenta o vereador.
Salvar vidas
O parlamentar considera os primeiros socorros decisivos para a sobrevivência da vítima, quando o caso é mais grave. "Os primeiros socorros são prevenção; é salvar vidas. É importante a presença de pessoas treinadas nos estabelecimentos da rede municipal de educação para agir em situações de emergência. Elas seriam as pessoas que, conhecendo os procedimentos, manteriam a calma até a chegada dos médicos", afirma João do Suco.
Ao justificar o projeto, o vereador recorda que a legislação brasileira já compreende ser um dever do cidadão prestar socorro a quem precise, pois o Código Penal Brasileiro pune com detenção de um a seis meses, ou multa, quem deixa de prestar assistência à pessoas feridas, em situação de perigo iminente ou desamparadas.
Se aprovado o projeto, caberá às secretarias municipais de Saúde e Educação definirem em conjunto o cronograma e os procedimentos necessários para que o curso de primeiros socorros passe a integrar a formação obrigatória dos auxiliares de serviços escolares.
Para João do Suco, a medida evitaria complicações médicas ocasionadas por pessoas sem o preparo adequado, cujo atendimento de emergência poderia comprometer a saúde da vítima ao invés de ajudá-la, e seria uma resposta às frequentes notícias em jornais que narram acidentes com crianças. "Recentemente, presenciei uma cena dessas numa escola. A criança tinha fraturado o braço e os professores estavam discutindo o que deviam fazer enquanto o atendimento especializado não chegava, se imobilizavam o braço, se não imobilizavam", comenta o vereador.
Salvar vidas
O parlamentar considera os primeiros socorros decisivos para a sobrevivência da vítima, quando o caso é mais grave. "Os primeiros socorros são prevenção; é salvar vidas. É importante a presença de pessoas treinadas nos estabelecimentos da rede municipal de educação para agir em situações de emergência. Elas seriam as pessoas que, conhecendo os procedimentos, manteriam a calma até a chegada dos médicos", afirma João do Suco.
Ao justificar o projeto, o vereador recorda que a legislação brasileira já compreende ser um dever do cidadão prestar socorro a quem precise, pois o Código Penal Brasileiro pune com detenção de um a seis meses, ou multa, quem deixa de prestar assistência à pessoas feridas, em situação de perigo iminente ou desamparadas.
Se aprovado o projeto, caberá às secretarias municipais de Saúde e Educação definirem em conjunto o cronograma e os procedimentos necessários para que o curso de primeiros socorros passe a integrar a formação obrigatória dos auxiliares de serviços escolares.
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba