Adesão dos pais ao modelo híbrido é de 61% em Curitiba, diz secretária de Educação

por José Lázaro Jr. — publicado 15/02/2021 10h50, última modificação 05/03/2021 17h24
À frente da SME, Maria Silvia Bacila disse na CMC que o apoio ao ensino remoto caiu de 83% para 39% em consulta aos pais.
Adesão dos pais ao modelo híbrido é de 61% em Curitiba, diz secretária de Educação

Por videoconferência, a secretária de Educação, Maria Bacila, partiicipa da sessão da CMC. (Foto: Rodrigo Fonseca/CMC)

Com o projeto que torna a Educação uma atividade essencial na capital do Paraná na pauta desta segunda-feira (15), a Câmara Municipal de Curitiba (CMC) abriu espaço na sessão plenária para manifestação de Maria Sílvia Bacila, à frente da Secretaria Municipal de Educação (SME). Ela ponderou que, em 2020, ao consultarem os pais, 83% apoiaram a realização das aulas de forma remota, mas que agora, no início de 2021, repetida a enquete, 61% foram favoráveis ao regime híbrido ante 39% pela manutenção do ensino remoto.

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“É uma opção [aos pais]: ou híbrido, ou remoto”, afirmou Maria Bacila, buscando afastar a ideia que a volta presencial às aulas é uma obrigação para a totalidade dos estudantes. A secretária de Educação resumiu o modelo híbrido na ideia de “uma semana na escola, uma semana em casa”, já que a redução de alunos nas instituições de ensino é necessária para o cumprimento do protocolo sanitário. “Nesses dias 18 e 19 não é para as crianças irem para a escola. É para os pais irem, de maneira escalonada e conforme os comitês locais [organizaram], para que vejam como os estudantes serão recebidos”, explicou.

Maria Bacila reforçou que haverá distribuição de máscaras aos estudantes e aos trabalhadores da Educação e que a Prefeitura de Curitiba adquiriu itens para aumentar a segurança do ambiente escolar. Foram adquiridas, segundo a gestora, 615 mil máscaras reutilizáveis (R$ 1,2 milhão), 675 tapetes sanitizantes (R$ 58,6 mil), 1,5 mil termômetros infravermelhos (R$ 207 mil), 1,5 mil totens para álcool em gel (R$ 270 mil) e mais R$ 234 mil em álcool em gel 70 %, álcool líquido 70%, papel toalha, sabonete, água sanitária, e desinfetante.

Ela também informou que a Secretaria de Administração e de Gestão de Pessoal forneceu à Educação mais 3,4 mil faces shields, 1,3 mil luvas de látex, 11,2 mil litros de água sanitária, 28,7 mil litros de álcool 70% líquido, 45,5 mil litros de álcool 70% em gel, 22,4 mil litros de desinfetante, 84,3 mil máscaras de tecido não descartáveis e 28 mil litros de sabonete líquido. “Queremos um retorno tranquilo e seguro”, afirmou a gestora.

Tratando de 2020, Maria Bacila afirmou que as atividades escolares do ano passado foram “plenamente” cumpridas. “Não deixamos de dar aula [em Curitiba]”, disse a secretária da Educação, “tivemos uma engenharia muito complexa com o ensino remoto, que nos permitiu garantir o direito à educação”. A manifestação da gestora, na íntegra, durante o debate do projeto que torna a Educação uma atividade essencial (005.00037.2021), de autoria de Amália Tortato (Novo), Indiara Barbosa (Novo) e Denian Couto (Pode), está disponível no YouTube da CMC.