Incentivado uso de bicicleta na cidade
A convite da vereadora Roseli Isidoro (PT), o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Terceiro Grau Público (Sinditest), José Carlos Assunção Belotto, esteve na Câmara de Curitiba nesta quarta-feira (29), quando ocupou o horário da tribuna livre para divulgar ações em favor da mobilidade urbana mais saudável e sustentável. Além de apresentar resultados de pesquisas, trouxe propostas para a adaptação da cidade, pela ampliação da malha cicloviária, com o objetivo de estimular o transporte por meios não motorizados. Belotto também é vice-presidente da ong MobilCiclo, coordenador do programa Ciclovia, da Universidade Federal do Paraná (UFPR), e pesquisador sobre mobilidade urbana.
Em diversas ocasiões, a vereadora propôs e coordenou seminários e audiências públicas na Casa e, com os resultados obtidos, apresentou projeto de lei sobre mobilidade urbana e o uso da bicicleta como meio alternativo de transporte, em tramitação. A intenção de Roseli é que os curitibanos adotem a idéia de utilizar a bicicleta para deslocamento. “Não desistimos de estabelecer este debate na cidade, pela necessidade e benefícios que são acarretados”, lembrou, na tribuna.
José Carlos Belotto citou os programas de extensão existentes na UFPR, explicou o histórico da idéia, as ações e campanhas já realizadas e apresentou propostas de infra-estrutura para Curitiba, como a criação de faixa de uso exclusivo dos ciclistas, nas canaletas de ônibus; a implantação de mais 60 km de ciclovias e a construção de bicicletários nos terminais de ônibus. “A falta de locais adequados para guardar as bicicletas inibe as pessoas, que acabam não optando por este meio de locomoção”, disse, opinando que a solução seria guardá-las nos terminais, de onde continuariam de ônibus as suas viagens.
Entre as vantagens abordadas, estão a melhora na qualidade de vida, no trânsito, meio ambiente e orçamento. O sindicalista trouxe uma tabela com distâncias, valores em economia, calorias perdidas e queda de níveis de poluição, para sensibilizar a população aos benefícios da utilização da bicicleta. Também informou que atualmente a frota de veículos em Curitiba representa menos de dois habitantes por automóvel em circulação. “Este pode ser o início de uma mudança de pensamento. Falta pouco para a cidade se tornar referência também nesta área”, concluiu Belotto, pedindo a colaboração dos vereadores na elaboração de projetos e na divulgação da cultura do deslocamento por meio de bicicletas.
Considerações
A vereadora Nely Almeida (PSDB) concordou com Belotto e reiterou que a melhoria na infra-estrutura da cidade servirá como incentivo ao uso da bicicleta ao invés do automóvel. Já Angelo Batista (PP) lembrou que a Avenida Salgado Filho, que liga Curitiba a São José dos Pinhais, possui ciclovia em toda a sua extensão, dos dois lados da via. O vereador José Roberto Sandoval (PTB) mostrou sua preocupação com o sistema viário adequado e parabenizou o palestrante pela idéia e pela preocupação. Da mesma opinião, Mestre Déa (sem partido) disse que adotaria a bicicleta para trabalhar, desde que houvesse mais segurança no trânsito. André Passos (PT) comentou que usa a bicicleta no Dia Sem Carro, para dar exemplo e sentir as necessidades de quem é usuário.
O líder do prefeito na Casa, Mario Celso Cunha (PSDB), anunciou que há possibilidades de modificações nos terminais de ônibus e na Linha Verde, que deve ganhar ciclovias. “Beto Richa é um defensor da bicicleta e participa de diversas andanças pela cidade”, disse o vereador, informando, porém, que as canaletas de ônibus não são espaços seguros para os ciclistas pelos riscos de atropelamento.
Projetos
A ong Mobilciclo oferece dois projetos ligados ao tema. O Bike-to-School (pedalar à escola), de acordo com o site da instituição, objetiva aumentar a atratividade da bicicleta aos estudantes, além de proporcionar vida mais saudável.
Já o projeto Bike-to-Work (pedalar ao trabalho), busca parcerias com empresas modernas para estimular a prática. Aqueles que vão de carro ao trabalho correm o risco de sofrer mais freqüentemente com o stress e ficam mais sensíveis às doenças do que os que andam de bicicleta ou a pé. A condição física dos que optam por praticar exercícios é mais estável, mostrando que são mais concentrados e produtivos.
Em diversas ocasiões, a vereadora propôs e coordenou seminários e audiências públicas na Casa e, com os resultados obtidos, apresentou projeto de lei sobre mobilidade urbana e o uso da bicicleta como meio alternativo de transporte, em tramitação. A intenção de Roseli é que os curitibanos adotem a idéia de utilizar a bicicleta para deslocamento. “Não desistimos de estabelecer este debate na cidade, pela necessidade e benefícios que são acarretados”, lembrou, na tribuna.
José Carlos Belotto citou os programas de extensão existentes na UFPR, explicou o histórico da idéia, as ações e campanhas já realizadas e apresentou propostas de infra-estrutura para Curitiba, como a criação de faixa de uso exclusivo dos ciclistas, nas canaletas de ônibus; a implantação de mais 60 km de ciclovias e a construção de bicicletários nos terminais de ônibus. “A falta de locais adequados para guardar as bicicletas inibe as pessoas, que acabam não optando por este meio de locomoção”, disse, opinando que a solução seria guardá-las nos terminais, de onde continuariam de ônibus as suas viagens.
Entre as vantagens abordadas, estão a melhora na qualidade de vida, no trânsito, meio ambiente e orçamento. O sindicalista trouxe uma tabela com distâncias, valores em economia, calorias perdidas e queda de níveis de poluição, para sensibilizar a população aos benefícios da utilização da bicicleta. Também informou que atualmente a frota de veículos em Curitiba representa menos de dois habitantes por automóvel em circulação. “Este pode ser o início de uma mudança de pensamento. Falta pouco para a cidade se tornar referência também nesta área”, concluiu Belotto, pedindo a colaboração dos vereadores na elaboração de projetos e na divulgação da cultura do deslocamento por meio de bicicletas.
Considerações
A vereadora Nely Almeida (PSDB) concordou com Belotto e reiterou que a melhoria na infra-estrutura da cidade servirá como incentivo ao uso da bicicleta ao invés do automóvel. Já Angelo Batista (PP) lembrou que a Avenida Salgado Filho, que liga Curitiba a São José dos Pinhais, possui ciclovia em toda a sua extensão, dos dois lados da via. O vereador José Roberto Sandoval (PTB) mostrou sua preocupação com o sistema viário adequado e parabenizou o palestrante pela idéia e pela preocupação. Da mesma opinião, Mestre Déa (sem partido) disse que adotaria a bicicleta para trabalhar, desde que houvesse mais segurança no trânsito. André Passos (PT) comentou que usa a bicicleta no Dia Sem Carro, para dar exemplo e sentir as necessidades de quem é usuário.
O líder do prefeito na Casa, Mario Celso Cunha (PSDB), anunciou que há possibilidades de modificações nos terminais de ônibus e na Linha Verde, que deve ganhar ciclovias. “Beto Richa é um defensor da bicicleta e participa de diversas andanças pela cidade”, disse o vereador, informando, porém, que as canaletas de ônibus não são espaços seguros para os ciclistas pelos riscos de atropelamento.
Projetos
A ong Mobilciclo oferece dois projetos ligados ao tema. O Bike-to-School (pedalar à escola), de acordo com o site da instituição, objetiva aumentar a atratividade da bicicleta aos estudantes, além de proporcionar vida mais saudável.
Já o projeto Bike-to-Work (pedalar ao trabalho), busca parcerias com empresas modernas para estimular a prática. Aqueles que vão de carro ao trabalho correm o risco de sofrer mais freqüentemente com o stress e ficam mais sensíveis às doenças do que os que andam de bicicleta ou a pé. A condição física dos que optam por praticar exercícios é mais estável, mostrando que são mais concentrados e produtivos.
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba