Importância dos carrinheiros é tema da Tribuna Livre
O diretor do Detran-PR, Marcelo Almeida, ocupou o espaço da Tribuna Livre, na sessão plenária desta quarta-feira (24) da Câmara Municipal de Curitiba, e falou sobre políticas que visem a melhoria da qualidade de vida e a importância do trabalho dos carrinheiros na capital. Almeida, estudioso do assunto, atendeu convite do vereador Reinhold Stephanes Júnior (PMDB), que encaminhou, há poucos dias, para a apreciação na Casa projeto de lei que prevê a colocação de anúncios publicitários nos carrinhos dos catadores de papel de Curitiba.
Lixo, hoje, significa dinheiro, afirmou Almeida, que apresentou aos vereadores e presentes muitos dados a respeito da produção, encaminhamento e solução de problemas relacionados ao lixo em vários países. Destacou que o número aproximado de carrinheiros em Curitiba está em torno dos 10 mil, responsáveis pela coleta de 450 toneladas de lixo que deixam de ir para o Aterro da Caximba. Sem o trabalho deles, a situação de Curitiba em relação ao lixo se agravaria consideravelmente. São uma espécie de empreendedores cívicos, pois trabalham por si mesmos, para o próprio sustento, e prestam um serviço que é hoje fundamental para o bem-estar na cidade, declarou o diretor do Detran. Almeida elogiou a proposta de Stephanes Júnior, que beneficiará estas pessoas, esclarecendo que o Brasil não é o campeão de reciclagem de alumínio por existirem leis ou incentivos estatais, mas sim pela grande quantidade de pessoas pobres que encontram na atividade um meio de sobrevivência.
Ao responder perguntas dos vereadores, Marcelo Almeida afirmou que acredita que, para dar uma vida realmente digna para os carrinheiros, na atual situação do País, demorariam três décadas. Sou realista, minha visão nesse campo ainda é restrita e meu trabalho acaba sendo também, afirmou. Lembrou da necessidade de um melhor conhecimento por parte do poder público de quem são os carrinheiros e a população com renda inferior à R$ 7,00/dia presentes nas áreas urbanas. Almeida, que foi vereador de Curitiba por seis anos, ainda disse que se a Prefeitura voltar a investir em campanhas de incentivo à separação do lixo reciclável e orgânico, como foram feitas no início da década de 90, os benefícios à cidade podem ser ainda maiores.
Lixo, hoje, significa dinheiro, afirmou Almeida, que apresentou aos vereadores e presentes muitos dados a respeito da produção, encaminhamento e solução de problemas relacionados ao lixo em vários países. Destacou que o número aproximado de carrinheiros em Curitiba está em torno dos 10 mil, responsáveis pela coleta de 450 toneladas de lixo que deixam de ir para o Aterro da Caximba. Sem o trabalho deles, a situação de Curitiba em relação ao lixo se agravaria consideravelmente. São uma espécie de empreendedores cívicos, pois trabalham por si mesmos, para o próprio sustento, e prestam um serviço que é hoje fundamental para o bem-estar na cidade, declarou o diretor do Detran. Almeida elogiou a proposta de Stephanes Júnior, que beneficiará estas pessoas, esclarecendo que o Brasil não é o campeão de reciclagem de alumínio por existirem leis ou incentivos estatais, mas sim pela grande quantidade de pessoas pobres que encontram na atividade um meio de sobrevivência.
Ao responder perguntas dos vereadores, Marcelo Almeida afirmou que acredita que, para dar uma vida realmente digna para os carrinheiros, na atual situação do País, demorariam três décadas. Sou realista, minha visão nesse campo ainda é restrita e meu trabalho acaba sendo também, afirmou. Lembrou da necessidade de um melhor conhecimento por parte do poder público de quem são os carrinheiros e a população com renda inferior à R$ 7,00/dia presentes nas áreas urbanas. Almeida, que foi vereador de Curitiba por seis anos, ainda disse que se a Prefeitura voltar a investir em campanhas de incentivo à separação do lixo reciclável e orgânico, como foram feitas no início da década de 90, os benefícios à cidade podem ser ainda maiores.
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba