Impasse na reforma prejudica candidatos

por Assessoria Comunicação publicado 02/08/2007 16h15, última modificação 17/06/2021 07h43
O líder do prefeito na Câmara Municipal de Curitiba, Mario Celso Cunha (PSDB), manifestou seu desejo de que a Câmara Federal volte a discutir, com rapidez, os pontos da reforma política que foram abandonados no primeiro semestre, por falta de entendimento entre os partidos. “Da decisão dos deputados federais pode depender o futuro político de todos aqueles que vão disputar as eleições municipais do ano que vem”, alerta o vereador, lembrando que, se forem aprovadas antes de 5 de outubro, as mudanças devem valer para o pleito do ano que vem.
Desta forma, candidatos às prefeituras e às Câmaras Municipais em 2008 poderiam participar das eleições já sob a égide das mudanças que estão na pauta dos trabalhos dos deputados federais. “A regra que vale hoje pode não ser mais reconhecida amanhã, o que cria um clima de instabilidade em torno de eventuais candidaturas”, acrescenta o vereador.
Impasse
Depois da rejeição das listas preordenadas na votação, ocorrida no começo de julho, um impasse em torno do financiamento público de campanha para cargos majoritários (prefeito, senador, governador e presidente da República) e limites ao financiamento privado de campanhas para cargos proporcionais (vereador e deputados estaduais, distritais e federais) interrompeu as votações.
Além desses itens, os partidos favoráveis à reforma querem também votar regras de fidelidade partidária e a criação de federações partidárias como única forma de os partidos se coligarem nas eleições proporcionais.
Segundo Mario Celso, existem informações de que a bancada no Paraná está dividida em relação às propostas, como acontece com as representações dos demais Estados. A discussão pode se estender até além de outubro, o que inviabilizaria a entrada das novas regras para as eleições de 2008.