Hospital Pequeno Príncipe: vereadores pedem volta de sinaleiro e ponto de táxi

por José Lázaro Jr. | Revisão: Ricardo Marques — publicado 11/06/2024 18h30, última modificação 12/06/2024 09h00
Apesar de não serem impositivas, as indicações aprovados na CMC são uma forma de incidência do Legislativo sobre a Prefeitura de Curitiba.
Hospital Pequeno Príncipe: vereadores pedem volta de sinaleiro e ponto de táxi

Obra de pavimentação na avenida Silva Jardim levou à retirada de sinaleiro no HPP. (Foto: Rodrigo Fonseca/CMC)

Das 15 sugestões à Prefeitura de Curitiba aprovadas pelos vereadores da capital nesta terça-feira (11), 2 são pedidos para o entorno do Hospital do Pequeno Príncipe. Nessas proposições, os vereadores do PT cobram a recolocação do sinaleiro e da faixa de pedestres que havia na avenida Silva Jardim, na altura da entrada do HPP. A via passou por obras de pavimentação recentemente, mas a passagem para pedestres não foi recolocada, informaram Giorgia Prates - Mandata Preta, Professora Josete e Angelo Vanhoni.

“Este sinaleiro servia, basicamente, para ligar o hospital a uma segunda unidade do Pequeno Príncipe”, contextualizou Giorgia Prates, argumentando que o sinaleiro e a faixa de pedestres eram utilizados por pais com crianças doentes, pessoas com deficiência e trabalhadores da saúde. “Agora eles precisam atravessar a rua entre os carros, com insegurança, ou percorrer um caminho maior. É preciso rever essas alterações, para que os pacientes e funcionários do HPP recuperem a mobilidade”, completou a Professora Josete.

Além do pedido para recolocação do sinaleiro e da faixa de pedestres (205.00233.2024), os parlamentares também pediram ao Executivo o retorno do ponto de táxi que funcionava em frente à entrada do Hospital Pequeno Príncipe, na avenida Silva Jardim (205.00234.2024). Na justificativa da indicação, os vereadores do PT reiteram que a retirada do ponto de táxi prejudica pacientes e trabalhadores, pontuando que a mudança não foi precedida “de qualquer forma de diálogo com os munícipes”.

Apesar de não serem impositivos, os requerimentos e as indicações aprovados na CMC são uma das principais formas de incidência do Legislativo sobre a Prefeitura de Curitiba, pois são manifestações oficiais dos representantes eleitos pela população para representá-los, que são enviados ao Executivo após serem submetidos ao plenário, que tem poder para recusá-los ou endossá-los. Por se tratar de votação simbólica, não há relação nominal de quem apoiou, ou não, a medida – a não ser os registros verbais durante o debate.

Fisioterapia gratuita e feira na praça João Bagozzi são indicações ao Executivo

Os vereadores de Curitiba endossaram pedido de Marcos Vieira (PDT) para que a Prefeitura aumente a oferta de fisioterapia gratuita nos bairros da cidade (205.00267.2024). “Com a oferta reduzida, os pacientes precisam esperar o transporte especial, ou buscar alternativas, para ir à fisioterapia. Seria possível ampliar a oferta com convênios com clínicas locais, nas dez regionais”, sugeriu o parlamentar. A indicação teve o apoio, em plenário, de Rodrigo Reis (PL), que disse ter recebido a mesma demanda dos grupos da Terceira Idade. “Eles cobram fisioterapeutas e educadores físicos”, acrescentou.

Nori Seto (PP) obteve apoio para enviar à Prefeitura de Curitiba uma indicação requerendo a criação de uma feira de artesanato e de uma gastronômica na praça Padre João Bagozzi, no bairro Portão (205.00254.2024). “É um pedido dos moradores da região da avenida República Argentina, para movimentar a economia da região, que foi afetada pelas obras de mobilidade urbana”, justificou o parlamentar.