Hospital Evangélico pede apoio da CMC para compra de equipamentos
Rogério Kampa fez uma breve prestação de contas da gestão Mackenzie à frente do Evangélico. (Foto: Rodrigo Fonseca/CMC)
A Câmara Municipal de Curitiba (CMC) recebeu, na sessão remota desta quarta-feira (11), o diretor-geral do Hospital Universitário Evangélico Mackenzie, Rogério Donato Kampa. No horário do pequeno expediente, ele fez uma breve prestação de contas da gestão do Instituto Presbiteriano Mackenzie, que assumiu a gestão da instituição em janeiro de 2019, após leilão organizado pela Justiça do Trabalho, e pediu apoio dos vereadores para alocação de recursos na Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2021, para aquisição de equipamentos hospitalares.
Kampa informou que o Instituto Mackenzie assumiu o Evangélico em estado “bastante deteriorado, com muitas dificuldades” e que, desde então, tem executado um plano diretor de investimentos que prevê desde a troca de elevadores à substituição de equipamentos de ponta. Entre as ações já executadas, o diretor-geral enumerou a aquisição de novo alvará de funcionamento dos bombeiros, licença sanitária e aumento do número de leitos – de 240 para 475 leitos operantes, sendo 416 à disposição do Sistema Único de Saúde (SUS).
Apesar dos investimentos já executados, a instituição ainda carece de ajuda do poder público, principalmente no financiamento da compra de equipamentos hospitalares. “Nós dependemos ainda de muito auxílio da comunidade e dos órgãos públicos. Por isto esta oportunidade é importante, para pedir auxílio dos vereadores através de emendas [ao orçamento]”, solicitou o diretor-geral, que participou da sessão a convite da vereadora Noemia Rocha (MDB).
O Evangélico Mackenzie precisa de microscópio novo para o setor de neurocirurgia, que custa cerca de R$ 1,5 milhão; além de um equipamento de ressonância, com valor médio de R$ 5 milhões, e outro de tomografia, que custa em torno de R$ 1,5 milhão. Ao destacar a importância do atendimento prestado pelo hospital pelo SUS, Rogério Kampa disse que o SUS é “um convênio a mais” e que a gestão do hospital não o diferencia dos demais convênios particulares. Por isso, o apoio dos vereadores seria tão essencial para sua manutenção.
Emendas anteriores
Na oportunidade, o diretor-geral do Evangélico Mackenzie agradeceu ao Legislativo pela alocação de emendas ao orçamento destinadas ao hospital. Ano passado, por exemplo, uma única emenda – assinada por 23 dos 38 parlamentares – alocou R$ 370 mil para a instituição, para que o recurso fosse investido conforme o plano de investimentos deste ano (308.00171.2019). Já em 2018, para o orçamento do ano seguinte, foram alocados R$ 100 mil para o hospital em emenda coletiva assinada por sete vereadores (308.00546.2018).
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