Hospital Erasto Gaertner homenageado pelos 40 anos de fundação
Os 40 anos de história e solidariedade dos idealizadores, fundadores, profissionais e voluntários do Hospital Erasto Gaertner (HEG) foram comemorados pela Câmara Municipal em sessão solene na última sexta-feira (14). A data foi celebrada oficialmente no dia 8 de dezembro.
A solenidade contou com a presença do segundo-secretário da Casa, Caíque Ferrante (PRP); do vereador Paulo Salamuni (PV); do presidente do Conselho Administrativo da Liga Paranaense de Combate ao Câncer (LPCC), Gyl Henrique Albrecht Ramos; da superintendente do hospital, Claudiane Ligia Minari, e da presidente da Rede Feminina de Combate ao Câncer, Walkyria Gaertner.
Referência no tratamento do câncer em todo o país, o HEG é uma entidade filantrópica que nasceu do sonho de Erasto Gaertner de melhorar a qualidade de vida dos pacientes. É mantida pelo Sistema Único de Saúde (SUS), por doações e recursos provenientes de eventos beneficentes. Segundo o autor do projeto que instituiu a homenagem, Felipe Braga Côrtes (PSDB), “os vereadores não poderiam deixar de destacar um trabalho tão humano e importante”.
O parlamentar também lembrou as dificuldades enfrentadas pelo hospital ao longo dos 40 anos de atuação, que começou com apenas uma sala de cirurgia e, hoje, realiza mais de 8 mil procedimentos cirúrgicos por ano. “É o combate ao câncer com humanismo, ciência e afeto”, disse, ao fazer referência à missão da entidade.
Em nome do HEG, o presidente do Conselho Administrativo da Liga de Combate ao Câncer, Gyl Albrecht Ramos, agradeceu àqueles que “tiveram a coragem e o sonho de construir o hospital”, ressaltando, ainda, a “perseverança, garra e experiência do corpo clínico”. Para o médico, muito foi feito em quatro décadas, mas o trabalho está só no começo.
Presidente da mesa na sessão solene, Caíque Ferrante parabenizou o Hospital Erasto Gaertner, em nome dos 38 vereadores, e lembrou que não é a entidade que deve agradecer pela homenagem e, sim, a cidade, o povo paranaense, é que estão em dívida com seus voluntários e profissionais. “São verdadeiros heróis”, frisou.
Profissionais
A homenagem da Câmara de Curitiba também foi estendida à Liga Paranaense de Combate ao Câncer e à Rede Feminina de Combate ao Câncer. Claudiane Minari e Gyl Henrique Ramos receberam um diploma em louvor pelos trabalhos prestados à comunidade.
Outros oito colaboradores da instituição, entre eles seus primeiros médicos, também foram agraciados: o diretor Leandro Carvalho Ribeiro; o primeiro diretor clínico, Sérgio Bruno Hatschbach; o coordenador técnico, Vinicius Bassos Preti; Massakazu Kato, Benedito Valdecir Oliveira, Marcos Montenegro, Eduardo Toledo e Alfredo Wallbach, médicos do HEG.
Sonho concretizado
Principal centro de diagnóstico e tratamento do câncer no Paraná, o hospital nasceu do sonho de Erasto Gaertner, médico, fundador do Instituto de Medicina Cirúrgica do Paraná (IMCP), ex-deputado estadual e ex-prefeito de Curitiba. Em 1947, juntamente com colegas, fundou a Liga Paranaense de Combate ao Câncer.
A organização foi criada para “angariar recursos para a manutenção, hospitalização e tratamento dos cancerosos pobres, assim como aquisição de aparelhamento médico-cirúrgico e pessoal para melhor assistir os doentes”. A pedra fundamental da construção do hospital foi lançada em 1955 e o projeto, inaugurado em 1972.
Mas as primeiras atividades do hospital datam de 1970, com a realização de sessões de radioterapia com bomba de cobalto. Já a primeira cirurgia em uma paciente com câncer foi realizada em 1973, quando a instituição foi credenciada no Instituto Nacional de Previdência Social (INPS).
No final da década de 80, o hospital era o pioneiro no sul do país no tratamento do câncer de mama sem a retirada total da mama e em cirurgias de tumores cerebrais. Já nos anos 90, a entidade enfrentou dificuldades devido à estagnação da economia e a falta de recursos para investimento.
Em 2003, foi implantado o novo estatuto e, em 2008, inaugurado um novo centro cirúrgico. Hoje, somente o Serviço de Imagem do HEG faz, em média, 2.131 procedimentos por mês. De acordo com Gyl Albrecht Ramos, anualmente são 330 atendimentos.
A solenidade contou com a presença do segundo-secretário da Casa, Caíque Ferrante (PRP); do vereador Paulo Salamuni (PV); do presidente do Conselho Administrativo da Liga Paranaense de Combate ao Câncer (LPCC), Gyl Henrique Albrecht Ramos; da superintendente do hospital, Claudiane Ligia Minari, e da presidente da Rede Feminina de Combate ao Câncer, Walkyria Gaertner.
Referência no tratamento do câncer em todo o país, o HEG é uma entidade filantrópica que nasceu do sonho de Erasto Gaertner de melhorar a qualidade de vida dos pacientes. É mantida pelo Sistema Único de Saúde (SUS), por doações e recursos provenientes de eventos beneficentes. Segundo o autor do projeto que instituiu a homenagem, Felipe Braga Côrtes (PSDB), “os vereadores não poderiam deixar de destacar um trabalho tão humano e importante”.
O parlamentar também lembrou as dificuldades enfrentadas pelo hospital ao longo dos 40 anos de atuação, que começou com apenas uma sala de cirurgia e, hoje, realiza mais de 8 mil procedimentos cirúrgicos por ano. “É o combate ao câncer com humanismo, ciência e afeto”, disse, ao fazer referência à missão da entidade.
Em nome do HEG, o presidente do Conselho Administrativo da Liga de Combate ao Câncer, Gyl Albrecht Ramos, agradeceu àqueles que “tiveram a coragem e o sonho de construir o hospital”, ressaltando, ainda, a “perseverança, garra e experiência do corpo clínico”. Para o médico, muito foi feito em quatro décadas, mas o trabalho está só no começo.
Presidente da mesa na sessão solene, Caíque Ferrante parabenizou o Hospital Erasto Gaertner, em nome dos 38 vereadores, e lembrou que não é a entidade que deve agradecer pela homenagem e, sim, a cidade, o povo paranaense, é que estão em dívida com seus voluntários e profissionais. “São verdadeiros heróis”, frisou.
Profissionais
A homenagem da Câmara de Curitiba também foi estendida à Liga Paranaense de Combate ao Câncer e à Rede Feminina de Combate ao Câncer. Claudiane Minari e Gyl Henrique Ramos receberam um diploma em louvor pelos trabalhos prestados à comunidade.
Outros oito colaboradores da instituição, entre eles seus primeiros médicos, também foram agraciados: o diretor Leandro Carvalho Ribeiro; o primeiro diretor clínico, Sérgio Bruno Hatschbach; o coordenador técnico, Vinicius Bassos Preti; Massakazu Kato, Benedito Valdecir Oliveira, Marcos Montenegro, Eduardo Toledo e Alfredo Wallbach, médicos do HEG.
Sonho concretizado
Principal centro de diagnóstico e tratamento do câncer no Paraná, o hospital nasceu do sonho de Erasto Gaertner, médico, fundador do Instituto de Medicina Cirúrgica do Paraná (IMCP), ex-deputado estadual e ex-prefeito de Curitiba. Em 1947, juntamente com colegas, fundou a Liga Paranaense de Combate ao Câncer.
A organização foi criada para “angariar recursos para a manutenção, hospitalização e tratamento dos cancerosos pobres, assim como aquisição de aparelhamento médico-cirúrgico e pessoal para melhor assistir os doentes”. A pedra fundamental da construção do hospital foi lançada em 1955 e o projeto, inaugurado em 1972.
Mas as primeiras atividades do hospital datam de 1970, com a realização de sessões de radioterapia com bomba de cobalto. Já a primeira cirurgia em uma paciente com câncer foi realizada em 1973, quando a instituição foi credenciada no Instituto Nacional de Previdência Social (INPS).
No final da década de 80, o hospital era o pioneiro no sul do país no tratamento do câncer de mama sem a retirada total da mama e em cirurgias de tumores cerebrais. Já nos anos 90, a entidade enfrentou dificuldades devido à estagnação da economia e a falta de recursos para investimento.
Em 2003, foi implantado o novo estatuto e, em 2008, inaugurado um novo centro cirúrgico. Hoje, somente o Serviço de Imagem do HEG faz, em média, 2.131 procedimentos por mês. De acordo com Gyl Albrecht Ramos, anualmente são 330 atendimentos.
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba