Hospital Cajuru sugere emendas parlamentares para repor torres de vídeo

por José Lázaro Jr — publicado 09/11/2020 14h16, última modificação 09/11/2020 14h16
Equipamentos tiveram depreciação acelerada, pois na pandemia o Hospital Cajuru concentrou os atendimentos de emergência.
Hospital Cajuru sugere emendas parlamentares para repor torres de vídeo

Diretor do Hospital Cajuru, Juliano Gasparetto também prestou contas da aquisição de aparelho de raios X

Nesta segunda-feira (9), a Câmara Municipal de Curitiba (CMC) abriu espaço, na sessão plenária, para que o diretor-geral do Hospital Universitário Cajuru, Juliano Gasparetto, falasse aos parlamentares. Em 2019, a maior emenda coletiva na área da Saúde foi para a instituição, por intermédio da sua mantenedora, a Associação Paranaense de Cultura, no valor de R$ 560 mil (308.00098.2019). Gasparetto prestou contas do valor encaminhado pela CMC ao hospital.

“Quero agradecer por sempre nos darem espaço para prestar contar do que fazemos com o dinheiro público”, agradeceu Gasparetto, explicando que a aquisição do aparelho de raios X portátil está em fase final de pregão pela Secretaria Municipal de Saúde. “Realizamos mais de 100 mil exames radiológicos por ano”, disse o diretor do Cajuru, que é médico intensivista e há 13 anos trabalha no hospital. Juliano Gasparetto explicou que, durante o esforço de enfrentamento da pandemia do novo coronavírus, o hospital centralizou os atendimentos de emergência para que outras instituições pudessem combater a Covid-19.

“Só que esta situação de emergência gera uma depreciação muito acelerada [dos equipamentos]. Para não parar as atividades ao longo do ano que vem, temos necessidade de três torres de vídeo, que custam de R$ 300 a R$ 400 mil cada uma. Com elas, reduzimos o custo [das cirurgias] e a recuperação dos pacientes é mais rápida. O Cajuru é um hospital 100% SUS e o único que atende a as zonas Norte e Leste”, expôs Gasparetto. Ele utilizou espaço cedido por Paulo Rink (PL) e por Sabino Picolo (DEM) no pequeno expediente

Desde 2005, mediante consenso entre a CMC e o Executivo, um valor pré-definido do orçamento para o ano seguinte pode ser mobilizado pelos vereadores, para enfrentar situações que eles julguem ser mais urgentes para a cidade. Eles fazem isto por meio de emendas parlamentares que podem ser individuais ou coletivas, quando cada membro do Legislativo contribui para um grande projeto em conjunto.

Restrições eleitorais

A cobertura jornalística dos atos públicos do Legislativo será mantida, objetivando a transparência e o serviço útil de relevância à sociedade. Também continua normalmente a transmissão das sessões plenárias e reuniões de comissões pelas mídias sociais oficiais do Legislativo (YouTube,Facebook e Twitter). Entretanto, citações, pronunciamentos e imagens dos parlamentares serão controlados editorialmente até as eleições, adiadas para o dia 15 de novembro de 2020, em razão da pandemia do novo coronavírus.

Em respeito à legislação eleitoral, não serão divulgadas informações que possam caracterizar uso promocional de candidato, fotografias individuais dos parlamentares e declarações relacionadas aos partidos políticos. As referências nominais aos vereadores serão reduzidas ao mínimo razoável, de forma a evitar somente a descaracterização do debate legislativo (leia mais).