Uma movimentação inédita da Presidência da Câmara Municipal de Curitiba (CMC) e da Comissão de Economia, Finanças e Fiscalização, em dezembro do ano passado, fez com que o Orçamento 2025 batesse o recorde de emendas parlamentares para os hospitais do Sistema Único de Saúde (SUS). Serão R$ 9,620 milhões, provenientes de onze emendas dos vereadores à Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2025, superando os R$ 7 milhões da LOA 2022.

Para bater o recorde de 2022, a Mesa Diretora da CMC, sob a presidência do vereador Marcelo Fachinello (CMC), remanejou recursos do Legislativo para dobrar os valores à disposição da Comissão de Economia para emendas ao Orçamento 2025 de Curitiba, que passaram de R$ 3 milhões para R$ 6 milhões. No colegiado, presidido por Serginho do Posto (PSD), os membros da comissão concordaram em concentrar esses R$ 6 milhões em cinco hospitais do SUS, com cotas de R$ 1,2 milhão cada.

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Desde 2021, a Comissão de Economia tem destinado emendas orçamentárias para atender ao resultado da consulta pública promovida pela Câmara de Curitiba à Lei Orçamentária Anual. No ano passado, para fazer frente ao diagnóstico de subfinanciamento da saúde pública, a CMC optou por desvincular extraordinariamente esses recursos da consulta do Legislativo e do Fala Curitiba, realizada pelo Executivo, onde, respectivamente, Saúde foi a quinta e a terceira mais votada pela população.

A maior parcela destinada aos hospitais do SUS em 2025, no valor de R$ 6 milhões, vem dessa movimentação da Presidência e da Comissão de Economia, na emenda protocolada pelo colegiado (308.00315.2024). Os demais R$ 3,620 milhões são provenientes de outras 10 emendas, 8 coletivas (308.00418.2024, 308.00594.2024, 308.00621.2024, 308.00615.2024, 308.00607.2024, 308.00654.2024, 308.00731.2024 e 308.00586.2024) e 2 individuais (308.00334.2024 e 308.00795.2024), aprovadas pela CMC.

A distribuição dos recursos entre os hospitais, do maior para o menor valor, forma uma lista com Hospital Universitário Evangélico Mackenzie (R$ 1,960 milhão), Trabalhador (R$ 1,2 milhão), Cajuru (R$ 1,2 milhão), Hospital do Idoso Zilda Arns (R$ 1,2 milhão), Pequeno Príncipe (R$ 1,2 milhão), Madalena Sofia (R$ 1,2 milhão), Cruz Vermelha (R$ 430 mil), Santa Casa (R$ 425 mil), São Vicente (R$ 335 mil), Hospital de Clínicas da UFPR (R$ 320 mil), Maternidade Mater Dei (R$ 115 mil) e Hospital Nossa Senhora das Graças (R$ 35 mil).