Homenagens marcam 61 anos da Tomada de Monte Castelo
Solenidade na Praça do Expedicionário, na manhã desta terça-feira (21), marcou os 61 anos da Tomada de Monte Castelo. A cerimônia, que teve participação de ex-combatentes das Forças Expedicionárias, teve uma série de homenagens. O presidente da Câmara de Curitiba, vereador João Cláudio Derosso (PSDB), recebeu a Medalha Tenente Max Wolf Filho. “Devemos valorizar muito nossos ex-combatentes que doaram seu sangue e suas vidas para presenciar o valor dessa homenagem. Graças a eles, vivemos a democracia hoje”, disse o parlamentar.
Um dos pracinhas homenageados foi o soldado veterano Geraldino Werner, de 83 anos, que integrou o 1° Batalhão da Infantaria. Ele conta que entre todas as dificuldades durante a conquista, viveu 75 dias sem ter acesso a banho, usando vestimentas pesadas que evitavam doenças que poderiam ser provocadas pelo frio de até 18 graus negativos enfrentados por ex-combatentes. O veterano lembra que durante a guerra, seu grupo foi atingido quando caminhavam sobre o gelo para reconhecimento da área. O ataque deixou-o internado com neurose, durante dez dias na enfermaria do Regimento.
Marcas
Outra homenageada, Virginia Leite, 87, serviu na 2° Guerra Mundial como enfermeira voluntária. Emocionada, conta que um dos momentos mais marcantes foi ao socorrer um soldado, que após ser ferido por uma bomba, foi encontrado cego, sem pernas e braços, desejando ser sacrificado. “Isso não tinha sentido para eu e minhas companheiras que servíamos, porque mesmo em guerra, salvar vidas era o mais importante para nós.” A veterana relata que prestavam socorro também aos soldados inimigos.
Um dos pracinhas homenageados foi o soldado veterano Geraldino Werner, de 83 anos, que integrou o 1° Batalhão da Infantaria. Ele conta que entre todas as dificuldades durante a conquista, viveu 75 dias sem ter acesso a banho, usando vestimentas pesadas que evitavam doenças que poderiam ser provocadas pelo frio de até 18 graus negativos enfrentados por ex-combatentes. O veterano lembra que durante a guerra, seu grupo foi atingido quando caminhavam sobre o gelo para reconhecimento da área. O ataque deixou-o internado com neurose, durante dez dias na enfermaria do Regimento.
Marcas
Outra homenageada, Virginia Leite, 87, serviu na 2° Guerra Mundial como enfermeira voluntária. Emocionada, conta que um dos momentos mais marcantes foi ao socorrer um soldado, que após ser ferido por uma bomba, foi encontrado cego, sem pernas e braços, desejando ser sacrificado. “Isso não tinha sentido para eu e minhas companheiras que servíamos, porque mesmo em guerra, salvar vidas era o mais importante para nós.” A veterana relata que prestavam socorro também aos soldados inimigos.
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba