História do barão pode ser resgatada
Incluir a história do herói da pátria Ildefonso Pereira Correia, o Barão do Serro Azul, na grade curricular das escolas da rede pública municipal é proposta do vereador Roberto Hinça (PDT). O projeto, em tramitação na Câmara de Curitiba, leva em conta as características relativas às disciplinas (História, Geografia e Sociologia) e à fase de aprendizado dos alunos.
No documento, o parlamentar destaca a homenagem do senador Osmar Dias ao barão, na qual afirmou ter o objetivo de "resgatar a memória de um herói brasileiro esquecido e, mais que isso, praticamente banido dos livros de história", propondo a inserção do nome de Ildefonso Pereira Correia no “Livro dos Heróis da Pátria”, medida legislativa sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em dezembro do ano passado.
Trajetória
“O Barão do Serro Azul nasceu em Paranaguá, em 1849. Estudou Humanidades, mas atuou no comércio, tendo se consagrado como o maior exportador de erva-mate do Estado, exercendo papel fundamental na consolidação e modernização de Curitiba, o que lhe rendeu o título de Barão de Serro Azul (significa neblina, a névoa do caminho da Graciosa)”, conta Hinça, enumerando inovações trazidas pelo barão à sociedade curitibana da época, como o telégrafo, a associação comercial, gráfica e fornecimento de infraestrutura de apoio para atividade econômica emergente no século XIX, a industrialização da erva-mate e do café.
Hinça ainda ressalta no projeto a importância da atividade política do barão, que durante a Revolução Federalista, em 1893, evitou, mediante acordo, a tomada de Curitiba pelas tropas federalistas, os chamados “maragatos”, que subiam rumo ao Rio de Janeiro, opondo-se à tomada do poder pelos militares, que proclamaram a República em 1889. Tal ato do Barão do Serro Azul, porém, desagradou os adversários políticos dos federalistas, os "legalistas", que o acusaram de traidor e ordenaram seu fuzilamento, no dia 20 de maio de 1894.
Esquecimento
Para o vereador pedetista, “pela segunda vez Ildefonso Pereira Correia foi condenado: ao esquecimento histórico, ao ostracismo, que infelizmente se manteve por mais de século.”
No documento, o parlamentar destaca a homenagem do senador Osmar Dias ao barão, na qual afirmou ter o objetivo de "resgatar a memória de um herói brasileiro esquecido e, mais que isso, praticamente banido dos livros de história", propondo a inserção do nome de Ildefonso Pereira Correia no “Livro dos Heróis da Pátria”, medida legislativa sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em dezembro do ano passado.
Trajetória
“O Barão do Serro Azul nasceu em Paranaguá, em 1849. Estudou Humanidades, mas atuou no comércio, tendo se consagrado como o maior exportador de erva-mate do Estado, exercendo papel fundamental na consolidação e modernização de Curitiba, o que lhe rendeu o título de Barão de Serro Azul (significa neblina, a névoa do caminho da Graciosa)”, conta Hinça, enumerando inovações trazidas pelo barão à sociedade curitibana da época, como o telégrafo, a associação comercial, gráfica e fornecimento de infraestrutura de apoio para atividade econômica emergente no século XIX, a industrialização da erva-mate e do café.
Hinça ainda ressalta no projeto a importância da atividade política do barão, que durante a Revolução Federalista, em 1893, evitou, mediante acordo, a tomada de Curitiba pelas tropas federalistas, os chamados “maragatos”, que subiam rumo ao Rio de Janeiro, opondo-se à tomada do poder pelos militares, que proclamaram a República em 1889. Tal ato do Barão do Serro Azul, porém, desagradou os adversários políticos dos federalistas, os "legalistas", que o acusaram de traidor e ordenaram seu fuzilamento, no dia 20 de maio de 1894.
Esquecimento
Para o vereador pedetista, “pela segunda vez Ildefonso Pereira Correia foi condenado: ao esquecimento histórico, ao ostracismo, que infelizmente se manteve por mais de século.”
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba