Guedes traz relatório e nomes à CPI das Invasões
A CPI das Invasões da Câmara de Curitiba ouviu, nesta segunda-feira (09), o administrador regional do Portão, Fernando Guedes, que apresentou relatório das ocupações na cidade e nomes de lideranças que teriam participado das invasões. Segundo Guedes, que ressaltou serem todas as informações provenientes de moradores da região, a participação dos indivíduos não contempla a real necessidade de moradia, demostrando possibilidade de comércio de lotes e ampliação de patrimônio particular, acarretando prejuízos às ações da Prefeitura.
O administrador trouxe dados sobre seis terrenos invadidos, cinco deles pertencentes à Cidadela, gerenciados por outras empresas, todos com débitos de IPTU. Apenas um já teve a reintegração de posse cumprida. Relatos concedidos por terceiros, conforme Guedes, são de que a Polícia Militar espera autorização da Secretaria Estadual de Segurança Pública para cumprir o despejo.
Sobre as lideranças nas invasões, destacou a necessidade dos vereadores verificarem a veracidade quanto aos nomes que estariam envolvidos. Em destaque, que devem ser ouvidos na CPI, Gilberto Tangleica, José Carlos Bonifácio, Odair Costa, Maria de Fátima de Freitas, Wagner Weber Xavier, pastor Carlos Lima e Doático Santos, os dois últimos ligados ao Governo do Estado. A maioria possui casa própria próxima às áreas invadidas e já se envolveu em ocupações em situações anteriores.
Relatório
De acordo com o relatório apresentado por Guedes, o site do governo estadual, em 13 de fevereiro deste ano, agradeceu, por meio de matéria, a intervenção de Doático Santos em impedir a tentativa da Cohab de despejar famílias de antigas ocupações. No mesmo espaço, o secretário de Segurança Pública, Luiz Fernando Delazari, teria informado que a ordem de reintegração de posse não seria cumprida porque o efetivo policial não seria enviado.
Fernando Guedes também comentou que há milícias armadas para defender áreas no Portão. “A região é disputada pelo fato de ser a mais próxima do anel central que ainda possui áreas disponíveis, além do histórico de invasões”. O administrador defendeu a luta pela moradia, que é direito de todos, desde que seja respeitada a legalidade.
O relatório foi entregue ao presidente da CPI, vereador Tico Kuzma (PPS), que providenciará cópia aos demais membros da comissão. O parlamentar destacou a importância do material apresentado, baseado em fatos concretos e informações oficiais.
Para o vereador Valdenir Dias (PSB), há algumas “coincidências” que devem ser investigadas, como, por exemplo, as áreas da Cidadela com impostos atrasados, cujo montante é muito próximo ao real valor do terreno. Na opinião do parlamentar, esta seria uma invasão programada, a fim de saldar débitos. O relator da CPI, vereador Roberto Hinça (PDT), acredita que “há pessoas de bem nas ocupações, influenciadas por manipuladores com base na ilusão de que conseguirão regularizar as terras”. A vereadora Roseli Isidoro (PT) sugeriu que a Prefeitura de Curitiba envie à CPI um relatório com todas as áreas com débitos de IPTU na cidade, para se evitar invasões futuras.
Na próxima segunda-feira (16), o convidado para prestar esclarecimentos é o pastor Carlos Lima.
O administrador trouxe dados sobre seis terrenos invadidos, cinco deles pertencentes à Cidadela, gerenciados por outras empresas, todos com débitos de IPTU. Apenas um já teve a reintegração de posse cumprida. Relatos concedidos por terceiros, conforme Guedes, são de que a Polícia Militar espera autorização da Secretaria Estadual de Segurança Pública para cumprir o despejo.
Sobre as lideranças nas invasões, destacou a necessidade dos vereadores verificarem a veracidade quanto aos nomes que estariam envolvidos. Em destaque, que devem ser ouvidos na CPI, Gilberto Tangleica, José Carlos Bonifácio, Odair Costa, Maria de Fátima de Freitas, Wagner Weber Xavier, pastor Carlos Lima e Doático Santos, os dois últimos ligados ao Governo do Estado. A maioria possui casa própria próxima às áreas invadidas e já se envolveu em ocupações em situações anteriores.
Relatório
De acordo com o relatório apresentado por Guedes, o site do governo estadual, em 13 de fevereiro deste ano, agradeceu, por meio de matéria, a intervenção de Doático Santos em impedir a tentativa da Cohab de despejar famílias de antigas ocupações. No mesmo espaço, o secretário de Segurança Pública, Luiz Fernando Delazari, teria informado que a ordem de reintegração de posse não seria cumprida porque o efetivo policial não seria enviado.
Fernando Guedes também comentou que há milícias armadas para defender áreas no Portão. “A região é disputada pelo fato de ser a mais próxima do anel central que ainda possui áreas disponíveis, além do histórico de invasões”. O administrador defendeu a luta pela moradia, que é direito de todos, desde que seja respeitada a legalidade.
O relatório foi entregue ao presidente da CPI, vereador Tico Kuzma (PPS), que providenciará cópia aos demais membros da comissão. O parlamentar destacou a importância do material apresentado, baseado em fatos concretos e informações oficiais.
Para o vereador Valdenir Dias (PSB), há algumas “coincidências” que devem ser investigadas, como, por exemplo, as áreas da Cidadela com impostos atrasados, cujo montante é muito próximo ao real valor do terreno. Na opinião do parlamentar, esta seria uma invasão programada, a fim de saldar débitos. O relator da CPI, vereador Roberto Hinça (PDT), acredita que “há pessoas de bem nas ocupações, influenciadas por manipuladores com base na ilusão de que conseguirão regularizar as terras”. A vereadora Roseli Isidoro (PT) sugeriu que a Prefeitura de Curitiba envie à CPI um relatório com todas as áreas com débitos de IPTU na cidade, para se evitar invasões futuras.
Na próxima segunda-feira (16), o convidado para prestar esclarecimentos é o pastor Carlos Lima.
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba