A Guarda Municipal de Curitiba (GM) apreendeu 67 armas no ano passado. Do total, 45 foram armas de fogo e 22 armas brancas. O número aumentou quase quatro vezes desde 2004. O levantamento está na resposta do Executivo ao requerimento de Serginho do Posto (PSDB), protocolado na Câmara de Curitiba em abril deste ano (062.00162.2015).

No pedido de informações, o parlamentar solicitou os dados das apreensões feitas desde a criação da GM, em 2004; e perguntou qual seria o destino dado às armas recolhidas. “A atuação contundente da guarda municipal, em várias situações de risco à população, esbarra obrigatoriamente na hipótese de apreensão de armas de fogo”, justificou, na ocasião.

Segundo a Prefeitura de Curitiba, em 2004 a GM recolheu 18 armas, entre revólveres, facas, pistolas e simulacros (imitação de arma de fogo). Em dez anos, 327 armas foram apreendidas, sendo 111 brancas (artefatos perfurantes ou cortantes, como facas) e 216 armas de fogo (artefato que lança projéteis, como fuzis, espingardas, revólveres).

Em 2013, 54 armas foram apreendidas; em 2012 e 2011, foram 19 por ano; e em 2010, 17 armas. Conforme o Executivo, as armas recolhidas são entregues à delegacia onde é registrada a ocorrência, “com o produto do crime, se houver, e o seu autor”. Razões do aumento do número de apreensões e o levantamento dos primeiros meses de 2015 não foram informados no ofício de resposta (204/2015 EM/GTL), recebida pelo Legislativo no dia 12 de maio.