Governo estadual acata sugestão de vereador da capital

por Assessoria Comunicação publicado 10/02/2006 17h05, última modificação 07/06/2021 18h04
No dia 21 de junho de 2005, o vereador Mario Celso Cunha (PSDB) enviou proposição oficial, número 43.00542, sugerindo ao governador Roberto Requião a criação de uma Delegacia Especializada em Crimes Cibernéticos no Estado do Paraná. Agora, recebeu comunicação da Casa Civil, assinada pelo deputado Caíto Quintana, confirmando a criação do órgão que vai tratar dos crimes na área da informática.
O documento de número 105/06 da Casa Civil vem acompanhado de comunicação da Secretaria de Estado da Segurança Pública confirmando a criação do NuCiber – Núcleo de Combate aos Cibercrime. A Resolução 293/05 da SESP vem assinada pelo secretário da Segurança, Luiz Fernando Ferreira Delazari, com data de 18 de novembro de 2005.
Mario Celso rasgou elogios à atitude das autoridades do governo do Estado, afirmando que “Fico feliz em saber que as idéias são bem aproveitadas e vem ao encontro das ações em favor da população. O jovem secretário Delazari mostrou seu espírito democrático e principalmente sua sensibilidade em criar um órgão da maior necessidade”.
O vereador, que já foi secretário do Governador Requião, lembrou que “Os crimes cibernéticos provocaram perdas de US$ 1,4 trilhão para os internautas no último ano. Entre os crimes virtuais as fraudes bancárias e financeiras estão entre as que mais crescem. No ano passado avançaram 578%, com mais de 2 mil ocorrências. Os “hackers” roubam mais dos bancos do que os assaltantes das agências”.
“Com a criação do NuCiber está assegurada a melhor qualidade dos serviços de segurança, com pessoas competentes na proteção aos que se utilizam dos serviços de informática”, disse Mario Celso.
Segundo a resolução, o órgão vai desempenhar suas funções de forma entrosada com a Polícia Militar, Polícia Federal e outras instituições policiais do Brasil e exterior, inclusive no tocante à execução de operações conjuntas e a coleta de dados informativas acerca de fatos de natureza policial, mantendo estreito relacionamento cooperativo com organizações público ou privados, mesmo aqueles não afetos de forma direta à sua área de atuação.