Gomyde e vereadores debatem Copa de 2014

por Assessoria Comunicação publicado 11/11/2009 18h50, última modificação 28/06/2021 09h20
A Copa do Mundo de 2014, que terá Curitiba como uma das sedes dos jogos, foi debatida nesta quarta-feira (11), na Câmara Municipal. “Para que o espetáculo do Mundial aconteça na cidade, parte dos principais projetos de infraestrutura deve estar concluída até dezembro de 2012, como nas áreas de mobilidade urbana e de transportes, aeroporto, rede hoteleira e esportiva, entre outros. Este megaevento deixará marcas devido às grandes transformações que a capital irá receber.” Com estas palavras, o vereador Julião Sobota (PSC) saudou Ricardo Gomyde, assessor do ministro do Esporte, Orlando Silva, que ocupou, nesta quarta-feira (11), o espaço da tribuna livre.
Sobota, que é membro da Comissão Especial da Copa na Casa, presidida pelo vereador Mario Celso Cunha (PSB), também falou sobre os investimentos, além de atos de vandalismo no futebol e medidas severas de punição aos delinquentes. Da tribuna do plenário, que já havia ocupado anteriormente, quando foi vereador na década de 1990, Gomyde comemorou o exemplo dado por Curitiba às outras cidades-sede, criando, por meio da Câmara, comissão para acompanhar o processo da elaboração dos projetos e execução das obras na cidade. Para ele, “as perspectivas econômicas deixarão um legado que melhora as condições de vida de toda a população.”
O assessor do ministério falou sobre as condições impostas pela Fifa para que as cidades sediem os jogos. São garantias que dependem do comprometimento, infraestrutura, cumprimento de prazos rigorosos e testes. Além disso, destacou benefícios proporcionados ao Brasil como sede da Copa. Entre eles, visibilidade internacional, aumento do fluxo de turistas, aperfeiçoamento da infraestrutura, ampliação do turismo interno, qualificação das pessoas prestadoras de serviços, segurança, ampliação das estruturas de transporte e mobilidade urbana, além da área esportiva, que ganha com o desenvolvimento no setor, como conforto nos estádios e aproveitamento das estruturas pelo esporte de base. “A Copa do Mundo é o segundo maior evento esportivo do planeta em investimentos, geração de empregos, impostos e negócios decorrentes destes investimentos”, disse.
Os desafios gerados pela oportunidade de sediar uma Copa do Mundo também foram destacados por Gomyde, como a limitação dos recursos, o acompanhamento das ações, postura colaborativa de todos, estímulo à participação da iniciativa privada, entre outros.
Um vereador de cada bancada partidária teve a oportunidade de esclarecer possíveis dúvidas com Ricardo Gomyde, que foi vice-presidente da Comissão de Educação, Cultura e Desporto do Congresso Nacional, entre 1995 a 1999, e presidente do Fórum Nacional dos Gestores do Esporte.
Violência
A violência nos estádios, comum nos dias de clássicos do futebol, foi abordada por Ricardo Gomyde, a pedido de Julião Sobota, que trabalha há uma década pelo fim destes atos. Na opinião de Gomyde, é preciso prender os envolvidos e fazê-los arcar financeiramente com os prejuízos, para que todos fiquem temerosos em cometer atos violentos, mesmo em grupos. Sobota e Gomyde citaram o Estatuto do Torcedor, criado pelo Ministério do Esporte, que cria penalidades e define conceitos e obrigações às torcidas organizadas, evitando arruaças.