General Benedetti é cidadão honorário

por Assessoria Comunicação publicado 27/08/2007 20h15, última modificação 17/06/2021 09h05
A Câmara Municipal entregou, na noite desta sexta-feira (24), o título de cidadão honorário de Curitiba ao general de Brigada Emir Benedetti. A sessão, presidida pelo vereador Tito Zeglin (PDT), primeiro vice-presidente da Casa, contou com a presença de diversas autoridades, além da banda da 5ª Região Militar – 5ª divisão de Exército.
A homenagem foi proposta pelo vereador Elias Vidal (PDT). Benedetti nasceu na cidade de Varginha (MG). Veio de Brasília, onde exercia interinamente o cargo de secretário-geral do Exército, chegando em Curitiba em setembro de 2005, para exercer o comando da Artilharia Divisionária da 5ª divisão do Exército, sua atual função. “É considerado um dos fundadores da Escola de Inteligência Militar do Exército”, ressaltou o parlamentar. “Também se destaca pela permanente procura pelo conhecimento da história do Brasil, além de ser autor da letra de duas canções militares e de um livreto publicado na Itália, em português e italiano, sobre a participação da Força Expedicionária Brasileira (FEB) na segunda guerra mundial”, completou.
Dentre as inúmeras funções exercidas por Benedetti, o vereador destacou, entre outras, a de instrutor da Escola de Comando e Estado Maior do Exército, de adido militar na Itália, chefe de gabinete da secretaria-geral do Exército e comandante da Artilharia Divisionária da 5ª DE-Divisão de Exército em Curitiba.
Ao longo da carreira, o general recebeu diversas condecorações. Entre elas, as medalhas da Ordem do Mérito Militar, do Pacificador, do Serviço Amazônico, da Vitória dos Combatentes poloneses, entre outras. “Poucos homens tiveram tanta dedicação às causas de interesse da comunidade quanto o general Benedetti, motivo pelo qual está recebendo esse título, que é a mais alta honraria que este parlamento concede às pessoas que tenham prestado relevantes serviços à população”, destacou Vidal.
Em seu agradecimento, Benedetti sintetizou os 35 anos de carreira militar, de cadete a general, desde o seu ingresso na Academia Militar das Agulhas Negras até os dias de hoje. “Atualmente, tenho o privilégio de servir Curitiba, conhecer sua cultura, sua gente, sua planificação exemplar, modelo europeu adaptado aos trópicos tupi-guarani”, ressaltou.
O homenageado falou também dos sacrifícios que a profissão exige. “Essa caminhada impõe sacrifícios, um deles de conotação familiar, o mais implacável eu diria. Filhos longe dos olhos paternais, longe de um abraço, mas perto do coração”, disse Benedetti, na tribuna da Casa.
Para finalizar, o general citou parte do poema “Despedida”, de Gabriel Garcia Marques. “Se por um instante, Deus se esquecesse que sou um marionete e me presenteasse com um pedaço de vida, possivelmente não diria tudo o que penso, mas certamente pensaria tudo que digo. Dar valor às coisas, não pelo que valem, mas pelo que significam. Aprenderia que quando um recém nascido aperta com sua pequena mão pela primeira vez o dedo de seu pai, o tem prisioneiro para sempre. Curitiba, apertaste o meu dedo. Sou teu, um eterno e feliz prisioneiro”.