Galdino envia carta-protesto à direção da Biblioteca Pública
O vereador Professor Galdino (PSDB) enviou, nesta terça-feira (2), uma carta-protesto ao diretor da Biblioteca Pública do Paraná, Cláudio Fajardo, em que exprime sua indignação “com o modo truculento com que o menor Jefferson Lucas, 14 anos, foi tratado por um segurança da instituição quando jogava xadrez na tarde de quinta-feira passada (28 de janeiro).”
Relatos de testemunhas, destaca o parlamentar, dão conta de que o segurança teria gritado com Jefferson e o expulsado das dependências da biblioteca, sem dar maiores explicações. O menor é campeão de xadrez em Campo Largo e treinava para uma competição no Rio Grande do Sul.
O pai do garoto, Jefferson Barbosa, ao tomar conhecimento do ocorrido, dirigiu-se à Biblioteca Pública do Paraná e protestou contra o modo agressivo com que seu filho foi tratado e deve processar o segurança, a empresa da qual ele é empregado e também o diretor da Biblioteca .
“Cláudio Fajardo, aliás, foi contraditório em suas afirmações. A princípio, entrevistado por uma emissora de rádio, afirmou desconhecer qualquer norma proibindo menores de freqüentar a sala de xadrez da Biblioteca. Depois, voltou atrás e afirmou que tal regra está em vigor há três meses para garantir a segurança dos menores e lembrou do caso da menina que, em 2009, foi levada da escola por um desconhecido e depois encontrada morta em uma mala deixada na rodoferroviária de Curitiba”, diz Galdino.
Para ele, que também é um praticante do xadrez, nada justifica a atitude descontrolada do segurança, que deveria ser treinado para orientar os freqüentadores da Biblioteca e não expulsá-los ou molestá-los moralmente.
“Pelos relatos da imprensa, o segurança teria se aproximado do menor e perguntado se ele não sabia ler. Ora, se havia a proibição, bastava informar o menino de que ele não poderia jogar na Biblioteca, ainda que isso me pareça um absurdo”, afirma.
O vereador tucano também critica o diretor da Biblioteca Pública do Paraná por baixar uma “norma absurda”, proibindo que menores possam jogar xadrez nas dependências daquele local.
“Essa história de que uma menina teria sido raptada da escola, ainda que seja lamentável, não justifica o absurdo da regra. Eu jogo xadrez há muitos anos na Biblioteca Pública do Paraná e sempre convivi com menores enxadristas, que praticam o jogo desde cedo. O Fajardo quer arrumar uma desculpa para uma atitude truculenta, típica do governo a que ele pertence”, afirmou Galdino.
O vereador informa que vai protocolar projeto de lei que permite a prática do xadrez nos Faróis do Saber e nas salas ociosas das Ruas da Cidadania. Galdino também pretende apresentar uma moção de repúdio à ação truculenta cometida contra o enxadrista.
“Vamos privilegiar os menores nas salas de xadrez e pedir à prefeitura que destaque vigilantes não para expulsá-los das dependências, mas para garantir-lhes a segurança. Ou seja, fazer o serviço que o Estado se provou incapaz”, conclui.
Relatos de testemunhas, destaca o parlamentar, dão conta de que o segurança teria gritado com Jefferson e o expulsado das dependências da biblioteca, sem dar maiores explicações. O menor é campeão de xadrez em Campo Largo e treinava para uma competição no Rio Grande do Sul.
O pai do garoto, Jefferson Barbosa, ao tomar conhecimento do ocorrido, dirigiu-se à Biblioteca Pública do Paraná e protestou contra o modo agressivo com que seu filho foi tratado e deve processar o segurança, a empresa da qual ele é empregado e também o diretor da Biblioteca .
“Cláudio Fajardo, aliás, foi contraditório em suas afirmações. A princípio, entrevistado por uma emissora de rádio, afirmou desconhecer qualquer norma proibindo menores de freqüentar a sala de xadrez da Biblioteca. Depois, voltou atrás e afirmou que tal regra está em vigor há três meses para garantir a segurança dos menores e lembrou do caso da menina que, em 2009, foi levada da escola por um desconhecido e depois encontrada morta em uma mala deixada na rodoferroviária de Curitiba”, diz Galdino.
Para ele, que também é um praticante do xadrez, nada justifica a atitude descontrolada do segurança, que deveria ser treinado para orientar os freqüentadores da Biblioteca e não expulsá-los ou molestá-los moralmente.
“Pelos relatos da imprensa, o segurança teria se aproximado do menor e perguntado se ele não sabia ler. Ora, se havia a proibição, bastava informar o menino de que ele não poderia jogar na Biblioteca, ainda que isso me pareça um absurdo”, afirma.
O vereador tucano também critica o diretor da Biblioteca Pública do Paraná por baixar uma “norma absurda”, proibindo que menores possam jogar xadrez nas dependências daquele local.
“Essa história de que uma menina teria sido raptada da escola, ainda que seja lamentável, não justifica o absurdo da regra. Eu jogo xadrez há muitos anos na Biblioteca Pública do Paraná e sempre convivi com menores enxadristas, que praticam o jogo desde cedo. O Fajardo quer arrumar uma desculpa para uma atitude truculenta, típica do governo a que ele pertence”, afirmou Galdino.
O vereador informa que vai protocolar projeto de lei que permite a prática do xadrez nos Faróis do Saber e nas salas ociosas das Ruas da Cidadania. Galdino também pretende apresentar uma moção de repúdio à ação truculenta cometida contra o enxadrista.
“Vamos privilegiar os menores nas salas de xadrez e pedir à prefeitura que destaque vigilantes não para expulsá-los das dependências, mas para garantir-lhes a segurança. Ou seja, fazer o serviço que o Estado se provou incapaz”, conclui.
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba