Galdino defende campanha de respeito aos ciclistas

por Assessoria Comunicação publicado 11/10/2011 19h30, última modificação 12/08/2021 09h07
O vereador Professor Galdino (PSDB) defendeu, na tarde desta terça-feira (11), respeito entre motoristas de veículos automotores e ciclistas nas ruas de Curitiba. O parlamentar apresentou pedido de informação sugerindo ao Executivo a elaboração de campanha de respeito aos ciclistas e cumprimento do artigo 58 do Código de Trânsito Brasileiro. O documento foi aprovado em plenário e segue, agora, para análise do prefeito Luciano Ducci. “Muitos ciclistas, inclusive eu, vêm sofrendo com a falta de informação de alguns, os quais afirmam que lugar de bicicleta é na calçada. A ideia é tornar o trânsito de Curitiba cada vez mais amigável, onde todos os motoristas, não importa qual veículo estejam conduzindo, respeitem ao próximo”, explicou.
De acordo com Professor Galdino, a legislação de trânsito prevê a possibilidade de uso compartilhado das vias entre veículos e bicicletas. “Nas vias urbanas e nas rurais de pista dupla, a circulação de bicicletas deverá ocorrer, quando não houver ciclovia, ciclofaixa, ou acostamento, ou quando não for possível a utilização destes, nos bordos da pista de rolamento, no mesmo sentido de circulação regulamentado para a via, com preferência sobre os veículos automotores”, explicou
Na opinião do vereador, falta informação. “Por isso, defendo que sejam elaboradas blitze educativas e a distribuição de panfletos a motoristas, esclarecendo que o ciclista detêm o direito de compartilhar as vias com outros veículos, de forma harmoniosa e respeitosa”, disse, acrescentando que “o maior veículo deve proteger o menor, e não ser agressivo com este. Isso não se aplica apenas à relação entre carros e bicicletas, mas também entre caminhões e carros, ônibus e carros e, ainda, entre bicicletas e pedestres.”
Meio ambiente
Na tribuna, Galdino lembrou que a bicicleta, como meio de transporte, presta importante serviço à sociedade, pois não polui e ajuda a desafogar o trânsito. “Um ciclista é um motorista de veículo automotor em potencial. Imaginem, se num belo dia todos os ciclistas abandonarem suas bicicletas e começarem a utilizar veículos automotores. Um caos iria se instaurar no trânsito, e ainda haveria um aumento da poluição, gerando malefícios a toda coletividade”, justificou.