Fundador da Assembleia de Deus e líder comunitário serão homenageados
Nesta quarta-feira (26), a Câmara Municipal de Curitiba (CMC) aprovou homenagens ao pastor Bruno Skolimowski, fundador da Assembleia de Deus, e a Altair Rodrigues de Jesus, comerciante do Tatuquara que era liderança comunitária. O projeto de lei apresentado por Noemia Rocha (MDB) foi apreciado em primeiro turno e faz justiça, segundo ela, a “um visionário que se dedicou à evangelização e às obras sociais”. A neta e a bisneta do homenageado, Marlene e Vivian Skolimowski, respectivamente, acompanharam a votação em plenário.
“Quando [Bruno] chegou aqui, em Curitiba, no ano de 1929, percebeu que não havia nenhuma igreja pentecostal. Então ele começou sua obra de evangelização. A verdade é que nós demoramos para fazer esta homenagem”, disse Noemia Rocha às descendentes do pastor. “Mas o momento é bom, pois no dia 7 de agosto haverá uma sessão solene na CMC em homenagem aos 90 anos da Assembleia de Deus”. O projeto da vereadora prevê que Bruno Skolimowski denomine um logradouro público na capital do Paraná (008.00005.2019 com substitutivo 031.00042.2019).
A homenagem de Rogério Campos (PSC) a Altair Rodrigues de Jesus, que consiste na indicação para ele denominar uma praça na rua Desembargador Joaquim Ferreira Guimarães, no bairro Tatuquara (008.00007.2019), foi aprovada na véspera em primeiro turno. Mas o parlamentar deixou a justificativa para hoje. De funcionário de uma rede de hipermercados a dono de um minimercado na região do Tatuquara, Altair Rodrigues, relatou Campos, foi uma destacada liderança comunitária nos anos 1990.
“É a segunda vez, nos anos que estou vereador, que trago uma denominação [para votação em plenário]. Conheci, convivi e me espelhei nele, que era mais conhecido no bairro como Adriano, pelo nome que deu ao seu empreendimento na Vila da Ordem. Eu trabalhei com ele e o vi insistindo, insistindo naquilo. Altair Rodrigues gerou empregos e ajudou o Tatuquara a crescer. Por meio da emenda orçamentária que fiz, a praça nova foi construída logo atrás de onde era a primeira mercearia dele”. O homenageado morreu aos 39 anos de idade, de leucemia, relatou Rogério Campos, emocionado.
Edson do Parolin (PSDB), Mestre Pop (PSC), Cristiano Santos (PV) e Herivelto Oliveira (PPS) elogiaram o projeto de lei. “Acho louvável da sua parte valorizar as pessoas que são da comunidade, pois muitas vezes você indica uma celebridade e ela não quer ter o nome associado com a favela. Praça sem nome, o tráfico toma conta. Rua sem nome não dá dignidade para quem mora ali. Valorizar quem mora dentro é gratificante”, comentou Edson do Parolin.
Operação imobiliária
No debate em segundo turno, Professora Josete (PT) questionou o projeto aprovado na véspera, no qual a Prefeitura de Curitiba pede autorização da CMC para construir cinco unidades habitacionais destinadas a famílias em situação de reassentamento na região do Boqueirão. Para isso, o Executivo doa à Companhia de Habitação Popular (Cohab-CT) um terreno no Alto Boqueirão com 1.164 m². O lote foi avaliado em R$ 725 mil pela prefeitura (005.00066.2019).
“Fomos até a área, que é grande. Trata-se de um único terreno que foi desmembrado e dois lotes ali pertencem à prefeitura. Estamos discutindo [neste projeto] um desses [lotes], que não é o que fica às margens do córrego que passa na região”, explicou Josete. Ela questionou o fato da proposição citar o Programa Moro Aqui, “bastante antigo”, e a ocupação da área. “De onde vêm essas famílias? Quais os critérios utilizados? O Executivo respondeu que o programa é da época do ex-prefeito Beto Richa. Diz que as famílias já foram reassentadas, mas não existe nenhuma família naquela área. Não tem construção”, questionou.
Professora Josete disse que é importante ao Executivo instruir melhor os projetos de lei que encaminha à CMC, para que os vereadores não votem iniciativas sobre as quais, na opinião dela, falta informação. A parlamentar votou a favor do projeto, “por se tratar de uma tema importante [que é a dignidade das famílias envolvidas]”, que foi aprovado por unanimidade pelos vereadores.
Segundos turnos
Defendida por Mauro Bobato (Pode) na véspera, a indicação para que José Elizeu Chociai receba a Cidadania Honorária de Curitiba (006.00007.2019) foi elogiada novamente, em plenário, agora por Oscalino do Povo (Pode). Ele relatou sua convivência com Chociai, destacando sua competência técnica e articulação política (leia mais). “Passei por vários partidos e não perdi a esperança [de ser vereador]. [No PTN, cuja denominação agora é Podemos] soube que era possível”, afirmou.
Sem novos debates, a Semana de Incentivo à Prática do Yoga (005.00172.2018) e as declarações de utilidade pública à Associação de Pais, Mestres e Funcionários do Colégio Estadual Professor Brasílio Vicente de Castro (014.00070.2017) e à Associação Tempo de Milagres (014.00014.2019) também foram aprovadas em segundo turno (confira a notícia com os debates no primeiro turno).
“Quando [Bruno] chegou aqui, em Curitiba, no ano de 1929, percebeu que não havia nenhuma igreja pentecostal. Então ele começou sua obra de evangelização. A verdade é que nós demoramos para fazer esta homenagem”, disse Noemia Rocha às descendentes do pastor. “Mas o momento é bom, pois no dia 7 de agosto haverá uma sessão solene na CMC em homenagem aos 90 anos da Assembleia de Deus”. O projeto da vereadora prevê que Bruno Skolimowski denomine um logradouro público na capital do Paraná (008.00005.2019 com substitutivo 031.00042.2019).
A homenagem de Rogério Campos (PSC) a Altair Rodrigues de Jesus, que consiste na indicação para ele denominar uma praça na rua Desembargador Joaquim Ferreira Guimarães, no bairro Tatuquara (008.00007.2019), foi aprovada na véspera em primeiro turno. Mas o parlamentar deixou a justificativa para hoje. De funcionário de uma rede de hipermercados a dono de um minimercado na região do Tatuquara, Altair Rodrigues, relatou Campos, foi uma destacada liderança comunitária nos anos 1990.
“É a segunda vez, nos anos que estou vereador, que trago uma denominação [para votação em plenário]. Conheci, convivi e me espelhei nele, que era mais conhecido no bairro como Adriano, pelo nome que deu ao seu empreendimento na Vila da Ordem. Eu trabalhei com ele e o vi insistindo, insistindo naquilo. Altair Rodrigues gerou empregos e ajudou o Tatuquara a crescer. Por meio da emenda orçamentária que fiz, a praça nova foi construída logo atrás de onde era a primeira mercearia dele”. O homenageado morreu aos 39 anos de idade, de leucemia, relatou Rogério Campos, emocionado.
Edson do Parolin (PSDB), Mestre Pop (PSC), Cristiano Santos (PV) e Herivelto Oliveira (PPS) elogiaram o projeto de lei. “Acho louvável da sua parte valorizar as pessoas que são da comunidade, pois muitas vezes você indica uma celebridade e ela não quer ter o nome associado com a favela. Praça sem nome, o tráfico toma conta. Rua sem nome não dá dignidade para quem mora ali. Valorizar quem mora dentro é gratificante”, comentou Edson do Parolin.
Operação imobiliária
No debate em segundo turno, Professora Josete (PT) questionou o projeto aprovado na véspera, no qual a Prefeitura de Curitiba pede autorização da CMC para construir cinco unidades habitacionais destinadas a famílias em situação de reassentamento na região do Boqueirão. Para isso, o Executivo doa à Companhia de Habitação Popular (Cohab-CT) um terreno no Alto Boqueirão com 1.164 m². O lote foi avaliado em R$ 725 mil pela prefeitura (005.00066.2019).
“Fomos até a área, que é grande. Trata-se de um único terreno que foi desmembrado e dois lotes ali pertencem à prefeitura. Estamos discutindo [neste projeto] um desses [lotes], que não é o que fica às margens do córrego que passa na região”, explicou Josete. Ela questionou o fato da proposição citar o Programa Moro Aqui, “bastante antigo”, e a ocupação da área. “De onde vêm essas famílias? Quais os critérios utilizados? O Executivo respondeu que o programa é da época do ex-prefeito Beto Richa. Diz que as famílias já foram reassentadas, mas não existe nenhuma família naquela área. Não tem construção”, questionou.
Professora Josete disse que é importante ao Executivo instruir melhor os projetos de lei que encaminha à CMC, para que os vereadores não votem iniciativas sobre as quais, na opinião dela, falta informação. A parlamentar votou a favor do projeto, “por se tratar de uma tema importante [que é a dignidade das famílias envolvidas]”, que foi aprovado por unanimidade pelos vereadores.
Segundos turnos
Defendida por Mauro Bobato (Pode) na véspera, a indicação para que José Elizeu Chociai receba a Cidadania Honorária de Curitiba (006.00007.2019) foi elogiada novamente, em plenário, agora por Oscalino do Povo (Pode). Ele relatou sua convivência com Chociai, destacando sua competência técnica e articulação política (leia mais). “Passei por vários partidos e não perdi a esperança [de ser vereador]. [No PTN, cuja denominação agora é Podemos] soube que era possível”, afirmou.
Sem novos debates, a Semana de Incentivo à Prática do Yoga (005.00172.2018) e as declarações de utilidade pública à Associação de Pais, Mestres e Funcionários do Colégio Estadual Professor Brasílio Vicente de Castro (014.00070.2017) e à Associação Tempo de Milagres (014.00014.2019) também foram aprovadas em segundo turno (confira a notícia com os debates no primeiro turno).
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba