Fumo mata 200 mil por ano no Brasil
“Diariamente, três mil pessoas morrem no mundo por causa do tabagismo. No Brasil, 200 mil pessoas morrem por ano”, disse Valéria Prochmann, da Aliança de Controle do Tabagismo no Brasil (ACTB), que palestrou no I Fórum Antitabagismo, na tarde desta terça-feira (16), no Auditório do Anexo II da Câmara de Curitiba. Segundo o coordenador do evento, vereador Tico Kuzma (PSB), o objetivo foi informar e advertir a população sobre os malefícios do tabagismo. “Precisamos conscientizar o cidadão sobre todo mal que o fumo traz para a saúde, tanto para a do fumante como das pessoas que respiram a fumaça do cigarro, os chamados fumantes passivos”, destacou.
Valéria falou sobre a fumaça do cigarro, que é tóxica e cancerígena. “Os fumantes são mais propensos a desenvolver 12 tipos de câncer”, comentou, destacando que “90% dos casos de câncer de pulmão são relacionados ao tabagismo e, dos 10% restantes, um terço é de fumantes passivos”. Ressaltou que fumar é poluir, além de ser um ato antisocial, que causa constrangimento aos não-fumantes. “Mesmo que o fumante já tenha terminado de fumar, o ambiente continua poluído com a fumaça tóxica do cigarro”, ressaltou.
Segundo a Sociedade Americana de Engenheiros de Aquecimento, Refrigeração e Condicionamento de Ar (ASHRAE), nenhuma tecnologia disponível atualmente é capaz de eliminar as substâncias da fumaça e reduzir os riscos de exposição à poluição tabagística ambiental. As informações foram apresentadas por Guilherme Gonçalves, da ACTB.
O palestrante também destacou a lei federal 9294/96. “Esta lei encontra-se desatualizada e defasada e já prevê a existência dos fumódromos”, comentou, acrescentando que “o artigo 2º proíbe o fumo em locais coletivos fechados públicos e privados, mas abre exceção para o fumo em área destinada exclusivamente a esse fim, devidamente isolada e com arejamento conveniente. Para Gonçalves, os fumódromos não atendem à proteção da saúde pública e ocupacional. “A fumaça emitida pela ponta do cigarro é cerca de quatro vezes mais tóxica que a aspirada pelo fumante através do filtro”, completou.
O clínico sanitarista João Alberto Lopes Rodrigues destacou que, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o ato de fumar é a principal fonte de poluição de microambientes. Dados da Paraná Pesquisas apontam que 77,56% dos fumantes declaram não fumar em ambientes fechados e 75,81% dos não-fumantes sentem-se incomodados quando pessoas fumam ao seu lado. Informou, ainda, que o tabagismo é maior no sexo masculino, em indivíduos com menor grau de escolaridade e renda e apresenta tendência de aumento em adolescentes. “Noventa por cento dos adultos fumantes começaram a fumar antes dos 19 anos”, disse. Rodrigues informou sobre o Programa de Combate do Tabagismo, que tem como objetivo reduzir a mortalidade por doenças tabaco-relacionadas e reduzir as taxas de tabagismo.
A publicidade do tabaco foi destacada pelo diretor do Centro de Saúde Ambiental, Sezifredo Paz. “O Brasil precisa avançar e banir a publicidade do tabaco, principalmente em grandes eventos”, disse. A médica pneumologista Alexandra Ramos dos Santos falou sobre o processo de conscientização dos fumantes para largarem o vício. “O fumo é uma dependência química, psicológica e de comportamento. É uma doença incurável, mas tratável”, relatou.
O líder do prefeito no Legislativo municipal, vereador Mario Celso Cunha (PSB), ressaltou que este é um momento de conscientização muito importante, pois, “atualmente, temos um bilhão de fumantes no planeta”. “Precisamos combater este vício que mata milhares de pessoas por ano”, destacou.
Participaram do fórum, além de Tico Kuzma e Mario Celso, os vereadores Julião Sobota (PSC), Omar Sabbag Filho (PSDB), Celso Torquato (PSDB), João do Suco (PSDB) e Mara Lima (PSDB), integrantes da Ong Menina Mulher, Solange Aparecida de Souza, presidente da Organização Jurídica de Apoio ao Cidadão; Lucy Bendhack, presidente da Comissão de Tabagismo da Sociedade Paranaense de Pneumologia; Fabio Aguayo, presidente da Associação Brasileira dos Bares e Casas Noturnas; Carmélia Selenko, conselheira da Unidade de Saúde Parque Industrial; Ana Célia de Freitas, presidente do Clube de Mães do Conjunto Zimbros, do Campo Comprido, e Tais Veengue, diretora, Cinthia Benner, coordenadora, e alunos do Curso Técnico em Meio Ambiente do Colégio Homero Batista de Barros.
Valéria falou sobre a fumaça do cigarro, que é tóxica e cancerígena. “Os fumantes são mais propensos a desenvolver 12 tipos de câncer”, comentou, destacando que “90% dos casos de câncer de pulmão são relacionados ao tabagismo e, dos 10% restantes, um terço é de fumantes passivos”. Ressaltou que fumar é poluir, além de ser um ato antisocial, que causa constrangimento aos não-fumantes. “Mesmo que o fumante já tenha terminado de fumar, o ambiente continua poluído com a fumaça tóxica do cigarro”, ressaltou.
Segundo a Sociedade Americana de Engenheiros de Aquecimento, Refrigeração e Condicionamento de Ar (ASHRAE), nenhuma tecnologia disponível atualmente é capaz de eliminar as substâncias da fumaça e reduzir os riscos de exposição à poluição tabagística ambiental. As informações foram apresentadas por Guilherme Gonçalves, da ACTB.
O palestrante também destacou a lei federal 9294/96. “Esta lei encontra-se desatualizada e defasada e já prevê a existência dos fumódromos”, comentou, acrescentando que “o artigo 2º proíbe o fumo em locais coletivos fechados públicos e privados, mas abre exceção para o fumo em área destinada exclusivamente a esse fim, devidamente isolada e com arejamento conveniente. Para Gonçalves, os fumódromos não atendem à proteção da saúde pública e ocupacional. “A fumaça emitida pela ponta do cigarro é cerca de quatro vezes mais tóxica que a aspirada pelo fumante através do filtro”, completou.
O clínico sanitarista João Alberto Lopes Rodrigues destacou que, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o ato de fumar é a principal fonte de poluição de microambientes. Dados da Paraná Pesquisas apontam que 77,56% dos fumantes declaram não fumar em ambientes fechados e 75,81% dos não-fumantes sentem-se incomodados quando pessoas fumam ao seu lado. Informou, ainda, que o tabagismo é maior no sexo masculino, em indivíduos com menor grau de escolaridade e renda e apresenta tendência de aumento em adolescentes. “Noventa por cento dos adultos fumantes começaram a fumar antes dos 19 anos”, disse. Rodrigues informou sobre o Programa de Combate do Tabagismo, que tem como objetivo reduzir a mortalidade por doenças tabaco-relacionadas e reduzir as taxas de tabagismo.
A publicidade do tabaco foi destacada pelo diretor do Centro de Saúde Ambiental, Sezifredo Paz. “O Brasil precisa avançar e banir a publicidade do tabaco, principalmente em grandes eventos”, disse. A médica pneumologista Alexandra Ramos dos Santos falou sobre o processo de conscientização dos fumantes para largarem o vício. “O fumo é uma dependência química, psicológica e de comportamento. É uma doença incurável, mas tratável”, relatou.
O líder do prefeito no Legislativo municipal, vereador Mario Celso Cunha (PSB), ressaltou que este é um momento de conscientização muito importante, pois, “atualmente, temos um bilhão de fumantes no planeta”. “Precisamos combater este vício que mata milhares de pessoas por ano”, destacou.
Participaram do fórum, além de Tico Kuzma e Mario Celso, os vereadores Julião Sobota (PSC), Omar Sabbag Filho (PSDB), Celso Torquato (PSDB), João do Suco (PSDB) e Mara Lima (PSDB), integrantes da Ong Menina Mulher, Solange Aparecida de Souza, presidente da Organização Jurídica de Apoio ao Cidadão; Lucy Bendhack, presidente da Comissão de Tabagismo da Sociedade Paranaense de Pneumologia; Fabio Aguayo, presidente da Associação Brasileira dos Bares e Casas Noturnas; Carmélia Selenko, conselheira da Unidade de Saúde Parque Industrial; Ana Célia de Freitas, presidente do Clube de Mães do Conjunto Zimbros, do Campo Comprido, e Tais Veengue, diretora, Cinthia Benner, coordenadora, e alunos do Curso Técnico em Meio Ambiente do Colégio Homero Batista de Barros.
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba