Na quarta-feira (29), a Frente Parlamentar do Retorno Seguro às Aulas teve seu prazo de funcionamento prorrogado por seis meses, até dezembro de 2022, pelos vereadores da Câmara Municipal de Curitiba (CMC). Após o pedido do presidente da frente, Nori Seto (PP), o plenário, em votação simbólica, aprovou por unanimidade a continuidade dos trabalhos do grupo, que, desde a sua instituição, em junho de 2021, já visitou 232 unidades da Educação, entre creches e escolas públicas (423.00001.2022). A frente é composta por 19 vereadores da capital do Paraná.

“A pandemia ainda não acabou oficialmente e os casos de covid-19 até aumentaram nesses meses”, justificou Nori Seto. Ele explicou que a ideia é manter o acompanhamento da questão do coronavírus, assim como avançar no diagnóstico da estrutura e dos desafios das unidades educacionais. Além de Seto, compõem a frente Amália Tortato (Novo), vice, Alexandre Leprevost (Solidariedade), Dalton Borba (PDT), Denian Couto (Pode), Eder Borges (PP), Ezequias Barros (PMB), Flávia Francischini (União), Herivelto Oliveira (Cidadania), Hernani (PSB), Indiara Barbosa (Novo), João da 5 Irmãos (União), Marcelo Fachinello (PSC), Mauro Bobato (Pode), Nori Seto (PP), Oscalino do Povo (PP), Osias Moraes (Republicanos), Professor Euler (MDB) e Toninho da Farmácia (União).

“Das 232 unidades visitadas, 16 ficam na Regional Bairro Novo, 35 na Regional Boa Vista, 20 na Regional Boqueirão, 35 na Regional Cajuru, 23 na Regional CIC, 13 na Regional Matriz, 23 na Regional Pinheirinho, 21 na Regional Portão, 25 na Regional Santa Felicidade e 21 na Regional Tatuquara. Totalizamos 53 bairros onde ao menos uma unidade foi visitada”, relatou Nori Seto, em plenário, numa breve prestação de contas das atividades. As visitas têm resultado em requerimentos ao Executivo, com sugestões de melhorias, e pedidos de informação para ampliar a compreensão dos vereadores sobre a realidade da educação em Curitiba (leia mais).

A criação de frentes parlamentares na Câmara Municipal de Curitiba foi regulamentada pelo ato 3/2013 da Mesa Diretora. Elas são grupos suprapartidários, formados por pelo menos 10 vereadores, com a atuação voltada a um tema específico, de interesse da cidade. A frente parlamentar não traz custos adicionais para a CMC, pois às suas atividades é vetada a “contratação de pessoal, fornecimento de diárias, passagens aéreas e demais despesas”. As frentes têm direito a solicitar o espaço físico do Legislativo, desde que não haja interferência nas sessões plenárias e nas reuniões de comissões.