Em reunião na tarde desta quinta-feira (4), a Frente Parlamentar em Defesa dos Taxistas recebeu representantes de cooperativas e de entidades de classe da categoria, além de motoristas autônomos. Os principais temas em pauta foram a revisão da Lei Geral do Táxi, em discussão pelo Executivo, e a criação de um novo aplicativo público para ofertar o serviço à população e aos turistas que visitam a cidade. Também foram abordados os pontos semiprivativos e os corredores para táxis em grandes eventos; o valor e a transferência da outorga; e o aluguel dos táxis elétricos.

Na avaliação do presidente da Frente Parlamentar em Defesa dos Taxistas, vereador Alexandre Leprevost (União), a reunião foi produtiva, “com considerações relevantes à classe”. “Vamos encaminhar imediatamente à Prefeitura requerimentos com ajustes necessários sobre pautas que foram alinhadas neste encontro, como questões relacionadas às vistorias, transferências de licenças e outorga. Nós precisamos evoluir na nova lei do táxi e vamos cobrar celeridade do Executivo para que as discussões avancem na Câmara Municipal”, aponta.

“Os taxistas precisam do nosso apoio. Além de serem o cartão-postal da cidade, são fundamentais para proporcionar um transporte eficiente, com qualidade e segurança para moradores e turistas”, prossegue Leprevost. Membro do grupo de trabalho, Herivelto Oliveira (Cidadania) relembrou votações importantes para a classe nos últimos anos, em especial durante a pandemia de covid-19.

Como um dos encaminhamentos da reunião, Leprevost propôs uma sugestão à Prefeitura de Curitiba. O pedido é para que o Executivo “antes da elaboração ou alteração de uma legislação específica, crie um canal de diálogo com os setores que serão diretamente impactados”, a exemplo da revisão da lei 13.957/2012, que rege o serviço de táxi na capital, ou da implantação do novo app. A proposição entra na pauta do plenário na próxima semana (205.00127.2024).

Para o presidente do Sindicato dos Taxistas do Estado do Paraná (Sinditaxi-PR), Djalma Rodrigues, “a categoria precisa estar atenta à nova lei”. O presidente da Frente Nacional do Táxi (Frenataxi), Erasto Luiz Ribas, defende que o meio de transporte é seguro e confiável, mas que precisa de mais apoio do Executivo. Ele comentou, por exemplo, que um novo aplicativo público precisaria receber investimentos em publicidade.

Representando os taxistas autônomos, André Charão pediu à Urbs a ampliação dos pontos semiprivativos e a fiscalização contra a “pirataria” nos grandes eventos. Segundo ele, o ponto para a parada noturna de táxis na avenida Batel, por exemplo, não é respeitado, dificultando o trabalho da categoria. O presidente da Radiotáxi Faixa Vermelha, Edegard Borges de Oliveira; o diretor da Mega Táxi, Edgard Afonso dos Santos; e o secretário-geral do Sinditaxi-PR, Luiz Carlos Malaquias, também compuseram a mesa dos trabalhos.

A Frente Parlamentar em Defesa dos Taxistas foi instalada em outubro do ano passado. Além de Leprevost e de Oliveira, o grupo suprapartidário reúne os vereadores Mauro Bobato (PP), vice-presidente, Beto Moraes (PSD), Ezequias Barros (PMB), Leonidas Dias (Pode), Mauro Ignácio (PSD), Noemia Rocha (MDB), Nori Seto (PP), Pier Petruzziello (PP) e Serginho do Posto (PSD). 

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