Frente e Conselho de Inovação discutem novas leis para a área
Temas como tecnologia e inovação reuniram lideranças do Executivo e do Legislativo. (Foto: Mauricio Geronasso/CMC)
Em reunião na manhã desta quinta-feira (30), os vereadores que compõem a Frente Parlamentar de Inovação da Câmara Municipal de Curitiba (CMC) se reuniram com um dos órgãos do Vale do Pinhão para discutir novas ações na área. Principal órgão político de apoio às startups da Prefeitura de Curitiba, o Conselho Municipal de Ciência, Tecnologia e Inovação é composto por representantes do Executivo, das entidades empresariais e das universidades públicas e privadas.
Presidida pelo vereador Herivelto Oliveira (Cidadania), a Frente Parlamentar de Inovação provocou a reunião para discutir a importância da parceria entre universidades e instituições privadas para o desenvolvimento do emprego e renda na cidade, bem como a importância de se criar legislações em consonância com as necessidades da inovação e da transformação social. Além de Oliveira, estavam presentes na reunião os vereadores Amália Tortato (Novo) e Pier Petruzziello (PP).
“O conselho atende ao pedido dos vereadores e vem disposto a conversar e contribuir, trazendo assim todo o conhecimento que os membros e instituições que compõem o conselho tem. Queremos enriquecer a discussão. A nossa intenção e disposição é que esse encontro se torne constante, para que possamos exercer a razão de ser do conselho que é o bem-estar do cidadão”, disse Márcia Regina Krama, atual presidente do órgão ligado ao Vale do Pinhão.
Durante a reunião, Herivelto Oliveira defendeu que “estreitar pautas é necessário” e que o objetivo é trabalhar em parceria, conhecendo e entendendo o que a cidade produz em tecnologia, além de entender os projetos de inovação que a prefeitura está incubando. “Hoje, a tecnologia está nas nossas mãos, com os nossos celulares, mas ela avança muito rápido e o poder público muitas vezes não tem essa velocidade para acompanhar as mudanças”, resumiu o vereador.
“Hélice tríplice”
Durante a reunião, foi discutido como a parceria com a universidade e instituições privadas é fundamental para o desenvolvimento de novas tecnologias e para a geração de empregos e renda na cidade. “Definimos a hélice tríplice como um modelo de inovação em que a universidade, a indústria e o governo, como esferas institucionais primárias, interagem para promover o desenvolvimento por meio da inovação e do empreendedorismo”, conceituou o professor Walmor Godoi (UTFPR), vice-presidente do Conselho. “Curitiba fez a opção de investir em tecnologia e em inovação”, completou a presidente, Márcia Krama.
“A finalidade do conselho, previsto em lei, é ser um agrupamento de visões construtivas ao Executivo. E com isso a discussão não é pontual em cima de uma ação, e sim quais são as macros análises que necessariamente devem ser feitas no cenário econômico, social, político e de sustentabilidade, para que a gente tome melhores decisões”, explicou Cris Alessi, presidente da Agência Curitiba de Desenvolvimento e Inovação.
Foi ressaltada a importância de se colocar a legislação em consonância com as necessidades da inovação e da transformação social. Participaram também da reunião os membros do conselho: Rodrigo Martins, representante da Federação das Indústrias do Estado do Paraná; Rodrigo Schmidt, coordenador de desenvolvimento empresarial da Fecomércio-PR; os professores Luiz Pinheiro (UP), Christian Capelini (UP) e Cleybe Vieria (PUC-PR).
Frente Parlamentar
Com nove membros, a Frente Parlamentar de Ciência, Tecnologia e Inovação é presidida por Herivelto Oliveira (Cidadania) e composta por Amália Tortato (Novo), vice-presidente, Ezequias Barros (PMB), Herivelto Oliveira (Cidadania), Hernani (PSB), Nori Seto (PP), Pastor Marciano Alves (Solidariedade), Pier Petruzziello (PP), Professor Euler (MDB), Sidnei Toaldo (Patriota) e Sargento Tânia Guerreiro (União).
O funcionamento das frentes parlamentares é regulamentado pelo ato 3/2013 da Mesa Diretora CMC. Elas não trazem custos adicionais para a CMC, pois às suas atividades é vedada a “contratação de pessoal, fornecimento de diárias, passagens aéreas e demais despesas”. Elas têm direito a solicitar o espaço físico do Legislativo, desde que não haja interferência nas sessões plenárias e nas reuniões de comissões.
*Notícia elaborada pelo estudante de Jornalismo Mauricio Geronasso, especial para a CMC.
Supervisão do estágio: José Lázaro Jr.
Revisão: Alex Gruba
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba