Fórum discute sobre o desemprego no Paraná
A Região Metropolitana de Curitiba é o ponto do Estado com o maior número de desempregados, cerca de 112 mil, de acordo com dados divulgados pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), em parceria com o IBGE. Preocupado com a situação do desemprego no Paraná, o vereador Custódio da Silva (PTB) coordenou o Fórum sobre desemprego em Curitiba e Região Metropolitana, que aconteceu nesta quinta-feira (01), às 14h, no Anexo II da Câmara de Curitiba. Segundo o parlamentar, o objetivo principal do fórum é responder à pergunta Qual é a solução para o desemprego?.
Para o secretário Especial para Assuntos da Região Metropolitana, Edson Luiz Strapasson, "o desemprego não é problema individual. É um problema social que atinge a todos". Ao fazer sua palestra, o secretário disse que em 1989 o Brasil tinha 1,8 milhão de desempregados. Este número superou os 9 milhões no ano passado. Deste total, 5% são analfabetos e 29%, universitários. Diante deste quadro, Strapasson acredita que o problema não é a desqualificação profissional. Na sua opinião, a saída para reverter a questão passa por mudanças na política econômica, privilegiando o crescimento, e a adoção de novas diretrizes voltadas à distribuição de renda. "A atual política econômica é a principal causadora de desemprego porque é altamente concentradora de renda, inibindo o consumo de massas e o surgimento de novas atividades produtivas", analisa.
Investimento
Para o delegado regional do Trabalho, Geraldo Serathiuk, "o problema está na falta de investimento na agricultura familiar. Este fato seria responsável pela migração, criando um apartheid social, colocando essas famílias numa situação de risco social, já que são jogadas nas periferias. E esse pessoal não consegue emprego por falta de qualificação profissional". Serathiuk aponta, também, o desvio de recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador. Ele acredita que a retomada do ensino profissionalizante, programas novos do governo federal e a qualificação profissional poderão inserir os jovens no mercado de trabalho.
Serathiuk diz, ainda, que outras alternativas seriam o fortalecimento das cooperativas de economia solidária, que geram trabalhos. "Incentivar as cooperativas em setores da cadeia produtiva para agregar mais mão-de-obra seria uma alternativa", comenta.
O primeiro vice-presidente da Casa, vereador Jair Cézar (PTB), fez a abertura do evento que contou com a participação do vereador Tico Kuzma (PPS), o presidente da Sindlitoral, José Carlos Chicarelli; a diretora de Geração de Rendas da Fundação de Ação Social (FAS), Ana Maria Taques Ghignone; o secretário especial de Estado para Assuntos da Região Metropolitana, Edson Luiz Strapasson; o vice-presidente da Associação Comercial do Estado do Paraná, Cézar Luiz Gonçalves; o secretário municipal de Assuntos Metropolitanos, Rui Kiyoshi Hara, e o secretário da Organização da CUT/PR, Miguel A. Baez.
Para o secretário Especial para Assuntos da Região Metropolitana, Edson Luiz Strapasson, "o desemprego não é problema individual. É um problema social que atinge a todos". Ao fazer sua palestra, o secretário disse que em 1989 o Brasil tinha 1,8 milhão de desempregados. Este número superou os 9 milhões no ano passado. Deste total, 5% são analfabetos e 29%, universitários. Diante deste quadro, Strapasson acredita que o problema não é a desqualificação profissional. Na sua opinião, a saída para reverter a questão passa por mudanças na política econômica, privilegiando o crescimento, e a adoção de novas diretrizes voltadas à distribuição de renda. "A atual política econômica é a principal causadora de desemprego porque é altamente concentradora de renda, inibindo o consumo de massas e o surgimento de novas atividades produtivas", analisa.
Investimento
Para o delegado regional do Trabalho, Geraldo Serathiuk, "o problema está na falta de investimento na agricultura familiar. Este fato seria responsável pela migração, criando um apartheid social, colocando essas famílias numa situação de risco social, já que são jogadas nas periferias. E esse pessoal não consegue emprego por falta de qualificação profissional". Serathiuk aponta, também, o desvio de recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador. Ele acredita que a retomada do ensino profissionalizante, programas novos do governo federal e a qualificação profissional poderão inserir os jovens no mercado de trabalho.
Serathiuk diz, ainda, que outras alternativas seriam o fortalecimento das cooperativas de economia solidária, que geram trabalhos. "Incentivar as cooperativas em setores da cadeia produtiva para agregar mais mão-de-obra seria uma alternativa", comenta.
O primeiro vice-presidente da Casa, vereador Jair Cézar (PTB), fez a abertura do evento que contou com a participação do vereador Tico Kuzma (PPS), o presidente da Sindlitoral, José Carlos Chicarelli; a diretora de Geração de Rendas da Fundação de Ação Social (FAS), Ana Maria Taques Ghignone; o secretário especial de Estado para Assuntos da Região Metropolitana, Edson Luiz Strapasson; o vice-presidente da Associação Comercial do Estado do Paraná, Cézar Luiz Gonçalves; o secretário municipal de Assuntos Metropolitanos, Rui Kiyoshi Hara, e o secretário da Organização da CUT/PR, Miguel A. Baez.
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba