Fórum discute destinação de remédios vencidos
Um Fórum na Câmara Municipal de Curitiba vai discutir uma opção mais acessível para o descarte de remédios vencidos na capital. O evento acontece na próxima quarta-feira (29), às 8h30, no auditório da Casa. Para discutir o tema, estarão presentes o mestre em gestão ambiental e professor da Universidade Federal do Paraná, Javier Salvador Gamarra Junior, e a assistente técnica da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Simone Ribas. A iniciativa é do vereador Felipe Braga Côrtes (PSDB), que tem um projeto em trâmite para que farmácias e drogarias tenham postos de coleta destes materiais vencidos.
De acordo com a proposta, estes estabelecimentos deverão disponibilizar recipiente, em local de fácil visualização, para este recolhimento. Também deverão alertar que a má destinação pode oferecer riscos à saúde da população e de animais, bem como contaminar o solo e a água. “Muita gente não sabe disso e a maioria deste material acaba indo para o lixo comum”, alertou o parlamentar.
Riscos
De acordo com a química e professora do departamento de Engenharia Ambiental da Universidade Federal do Paraná, Ana Flávia Godoi, o projeto é necessário, pois ninguém deveria descartar nenhum medicamento nem na pia, nem no vaso, nem no lixo comum. “Uma vez que estas substâncias entram no meio ambiente, dificilmente são degradadas na estação de esgoto e, consequentemente, vão voltar na água em que bebemos. Muitas pessoas não sabem dos problemas causados pelo descarte irregular, nem que há uma coleta especial. Depende de boa vontade e disciplina para juntar estes remédios e ir jogar no local correto”, concluiu a professora.
Atualmente, as farmácias têm que seguir a Resolução - RDC 306 da Anvisa, que prevê que cada estabelecimento deve ter um plano de gerenciamento de resíduos. Este plano deve especificar onde o material será depositado e que empresa fará seu transporte.
Postos de coleta
A Vigilância Sanitária Municipal orienta os consumidores para descartarem os remédios vencidos nos terminais de ônibus. No site da prefeitura, na seção Meio Ambiente, existe um calendário com os dias do mês em que o caminhão que recolhe o lixo tóxico domiciliar passa. Nestes dias, o caminhão permanece nas proximidades dos terminais das 7h30 às 15h.
De acordo com a proposta, estes estabelecimentos deverão disponibilizar recipiente, em local de fácil visualização, para este recolhimento. Também deverão alertar que a má destinação pode oferecer riscos à saúde da população e de animais, bem como contaminar o solo e a água. “Muita gente não sabe disso e a maioria deste material acaba indo para o lixo comum”, alertou o parlamentar.
Riscos
De acordo com a química e professora do departamento de Engenharia Ambiental da Universidade Federal do Paraná, Ana Flávia Godoi, o projeto é necessário, pois ninguém deveria descartar nenhum medicamento nem na pia, nem no vaso, nem no lixo comum. “Uma vez que estas substâncias entram no meio ambiente, dificilmente são degradadas na estação de esgoto e, consequentemente, vão voltar na água em que bebemos. Muitas pessoas não sabem dos problemas causados pelo descarte irregular, nem que há uma coleta especial. Depende de boa vontade e disciplina para juntar estes remédios e ir jogar no local correto”, concluiu a professora.
Atualmente, as farmácias têm que seguir a Resolução - RDC 306 da Anvisa, que prevê que cada estabelecimento deve ter um plano de gerenciamento de resíduos. Este plano deve especificar onde o material será depositado e que empresa fará seu transporte.
Postos de coleta
A Vigilância Sanitária Municipal orienta os consumidores para descartarem os remédios vencidos nos terminais de ônibus. No site da prefeitura, na seção Meio Ambiente, existe um calendário com os dias do mês em que o caminhão que recolhe o lixo tóxico domiciliar passa. Nestes dias, o caminhão permanece nas proximidades dos terminais das 7h30 às 15h.
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba