Fim do Cine Plaza é registrado na Câmara
O fim de um dos mais tradicionais cinemas do centro de Curitiba, o Cine Plaza, foi motivo de pronunciamento na Câmara Municipal de Curitiba. O vereador Mario Celso Cunha (PSDB) lamentou que o prédio de 996 metros quadrados, situado em plena Praça Osório, esteja prestes a ser vendido pelo atual proprietário, a Associação de Servidores Públicos do Paraná. “Depois de uma existência de quase 50 anos, servindo à diversão de milhões de pessoas, o centro perde o seu último cinema comercial e, com ele, um dos ícones da cidade”, destacou.
O vereador lembrou que na década de 40 o então imóvel da Sociedade Thalia foi vendido para a Associação dos Funcionários Públicos do Paraná, que, com um empréstimo do Banco do Estado do Paraná, inaugurou, em 1962, o Plaza. “Por duas gerações, o cinema foi ponto de encontro dos curitibanos, que faziam filas enormes para assistir aos grandes clássicos aos finais de semana”, acrescentou.
Segundo Mario Celso, o surgimento dos cinemas nos shoppings foi o responsável pelo fim não apenas do Plaza, mas de outros cinemas tradicionais da região, como o Glória, o Arlequim, o Palácio, o Avenida, o Condor e, mais recentemente, o Astor. "O aumento da violência nas ruas e a comodidade dos novos templos de consumo foram acabando com os cinemas do centro, situação que também penaliza até hoje o comércio”, explicou.
Nos últimos anos, o Plaza entrou em decadência e a ASPP recorreu à Justiça para reaver o imóvel que estava cedido à uma distribuidora de filmes, o que acabou por ocorrer em 1998. Depois, houve um novo problema entre a ASPP e a gerência do estabelecimento, com o caso voltando à Justiça e a celebração de um acordo.
“Agora, o velho Plaza vai freqüentar as colunas de classificados de imóveis dos jornais, levando com ele parte da história de muitos curitibanos, que ali se encantaram com a sétima arte, fizeram amigos e iniciaram histórias de amor. O progresso leva, com ele, um pedaço de nossa história”, lamentou o líder do prefeito na Câmara.
O vereador lembrou que na década de 40 o então imóvel da Sociedade Thalia foi vendido para a Associação dos Funcionários Públicos do Paraná, que, com um empréstimo do Banco do Estado do Paraná, inaugurou, em 1962, o Plaza. “Por duas gerações, o cinema foi ponto de encontro dos curitibanos, que faziam filas enormes para assistir aos grandes clássicos aos finais de semana”, acrescentou.
Segundo Mario Celso, o surgimento dos cinemas nos shoppings foi o responsável pelo fim não apenas do Plaza, mas de outros cinemas tradicionais da região, como o Glória, o Arlequim, o Palácio, o Avenida, o Condor e, mais recentemente, o Astor. "O aumento da violência nas ruas e a comodidade dos novos templos de consumo foram acabando com os cinemas do centro, situação que também penaliza até hoje o comércio”, explicou.
Nos últimos anos, o Plaza entrou em decadência e a ASPP recorreu à Justiça para reaver o imóvel que estava cedido à uma distribuidora de filmes, o que acabou por ocorrer em 1998. Depois, houve um novo problema entre a ASPP e a gerência do estabelecimento, com o caso voltando à Justiça e a celebração de um acordo.
“Agora, o velho Plaza vai freqüentar as colunas de classificados de imóveis dos jornais, levando com ele parte da história de muitos curitibanos, que ali se encantaram com a sétima arte, fizeram amigos e iniciaram histórias de amor. O progresso leva, com ele, um pedaço de nossa história”, lamentou o líder do prefeito na Câmara.
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