Fiação subterrânea é sugerida por vereador

por Assessoria Comunicação publicado 23/04/2013 13h00, última modificação 15/09/2021 09h35

A fim de elaborar um projeto de tubulações subterrâneas para fiação elétrica em Curitiba, o líder do prefeito na Câmara Municipal, Pedro Paulo (PT), encaminhou nesta semana quatro requerimentos de informação ao poder público, Companhia Paranaense de Energia Elétrica (Copel), companhias telefônicas e demais empresas que façam uso de rede de fiação elétrica. As proposições foram acatadas em plenário.

O vereador explica que a ideia inicial é avaliar, por meio de informações e debates, a viabilidade para que, a partir de uma possível parceria, essas instituições passem a utilizar galerias subterrâneas, além de estabelecer metas para que o emaranhado de fios expostos pela cidade vá sendo enterrado. “Além de deixar a cidade esteticamente mais bonita, o enterramento dá mais proteção à fiação de todas as operadoras que hoje utilizam de cabeamentos aéreos, evitando os frequentes acidentes que ocorrem nos fios das redes. A diminuição dos custos com manutenção pode impactar até mesmo no valor da tarifa de energia elétrica ao consumidor final”, calcula Pedro Paulo.

No Rio de Janeiro, exemplifica Pedro Paulo, a tubulação subterrânea vem sendo feita de maneira gradativa. São Paulo tem como meta o enterramento total da fiação, na gestão do prefeito Fernando Haddad. A mesma meta está posta em outras cidades  brasileiras, como Olinda (PE), Blumenau (SC) e  Ribeirão Preto (SP), diz o vereador.

“Existem ainda cidades como Goiânia e outras cidades históricas de Goiás, assim como Antonina e Morretes, no Paraná, que foram beneficiadas com o Programa Monumenta, do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), vinculado ao Ministério da Cultura, que destina desde 2010, mais de R$ 205 milhões para revitalizar centros históricos Brasil, incluindo o enterramento de cabos elétricos”, coloca o parlamentar.

Pedro Paulo planeja realizar um debate público entre especialistas e os setores envolvidos, “ainda no primeiro semestre, para que seja feito um esclarecimento prévio, à sociedade, sobre o tema”.