Fecomércio solicita prazo para adequação à logística reversa
Representantes da Federação do Comércio do Estado do Paraná (Fecomércio-PR) visitaram a Câmara de Curitiba, nesta sexta-feira (23), a fim de solicitar mais prazo para adaptar o setor às exigências da lei municipal de resíduo sólidos, que institui no município a logística reversa de pneumáticos, pilhas, baterias, lâmpadas, embalagens de tintas, solventes, óleos lubrificantes, equipamentos e componentes eletroeletrônicos.
Os vereadores João Luiz Cordeiro (PSDB), presidente da Câmara, Julieta Reis (DEM) e João Cláudio Derosso (PSDB) foram os autores da legislação, pioneira na regulação municipal da logística reversa em todo o país. Aos parlamentares, o vice-presidente da Fecomércio-PR, Paulo César Nauiack, e o diretor das Câmaras Setoriais da entidade, Eduardo Gabardo, pediram mais doze meses até a vigência definitiva da legislação, pois nem todas as cadeias produtivas estão preparadas para receber os resíduos que serão descartados pelos consumidores.
“Queremos evitar uma guerra da sucata, onde as pessoas poderiam levar o seu resíduo para outras cidades da região metropolitana só para evitar os efeitos da legislação”, explicou o vice-presidente da Fecomércio. Nauiack e Gabardo defenderam um período de reflexão sobre as cadeias produtivas e alinhamento com diretrizes e debates nacionais, pois a adoção da logística reversa implicaria numa mudança de cultura da parte dos produtores, distribuidores e consumidores desses produtos. “É preciso analisar como o setor dos defensivos agrícolas conseguiu se organizar para por em prática medida semelhante, pois é o melhor exemplo no Brasil de logística reversa”, salientou Gabardo.
Os vereadores João Cordeiro e Julieta Reis ouviram a proposta, que demanda uma adequação na lei vigente. “Ninguém quer prejudicar os setores produtivos. Nós sabíamos que a mudança não ia acontecer do dia para a noite, mas é preciso que este processo avance”, defendeu Julieta. A vereadora ressaltou a necessidade da logística reversa vir acompanhada da construção de usinas e unidades responsáveis pelo tratamento dos resíduos. “Também é preciso que as atividades de tratamento e destinação final sejam rentáveis”, disse a parlamentar.
Os representantes da Fecomércio elogiaram a legislação curitibana, mas reafirmaram a necessidade de ajustar alguns detalhes dessa nova cadeia para não lesar os pequenos comerciantes com as punições pecuniárias previstas em lei, nem provocar a replicação do projeto de lei em outras cidades paranaenses, ainda menos preparadas para a adoção de um sistema tão complexo como o desenhado para ser colocado em prática em Curitiba.
Os vereadores João Luiz Cordeiro (PSDB), presidente da Câmara, Julieta Reis (DEM) e João Cláudio Derosso (PSDB) foram os autores da legislação, pioneira na regulação municipal da logística reversa em todo o país. Aos parlamentares, o vice-presidente da Fecomércio-PR, Paulo César Nauiack, e o diretor das Câmaras Setoriais da entidade, Eduardo Gabardo, pediram mais doze meses até a vigência definitiva da legislação, pois nem todas as cadeias produtivas estão preparadas para receber os resíduos que serão descartados pelos consumidores.
“Queremos evitar uma guerra da sucata, onde as pessoas poderiam levar o seu resíduo para outras cidades da região metropolitana só para evitar os efeitos da legislação”, explicou o vice-presidente da Fecomércio. Nauiack e Gabardo defenderam um período de reflexão sobre as cadeias produtivas e alinhamento com diretrizes e debates nacionais, pois a adoção da logística reversa implicaria numa mudança de cultura da parte dos produtores, distribuidores e consumidores desses produtos. “É preciso analisar como o setor dos defensivos agrícolas conseguiu se organizar para por em prática medida semelhante, pois é o melhor exemplo no Brasil de logística reversa”, salientou Gabardo.
Os vereadores João Cordeiro e Julieta Reis ouviram a proposta, que demanda uma adequação na lei vigente. “Ninguém quer prejudicar os setores produtivos. Nós sabíamos que a mudança não ia acontecer do dia para a noite, mas é preciso que este processo avance”, defendeu Julieta. A vereadora ressaltou a necessidade da logística reversa vir acompanhada da construção de usinas e unidades responsáveis pelo tratamento dos resíduos. “Também é preciso que as atividades de tratamento e destinação final sejam rentáveis”, disse a parlamentar.
Os representantes da Fecomércio elogiaram a legislação curitibana, mas reafirmaram a necessidade de ajustar alguns detalhes dessa nova cadeia para não lesar os pequenos comerciantes com as punições pecuniárias previstas em lei, nem provocar a replicação do projeto de lei em outras cidades paranaenses, ainda menos preparadas para a adoção de um sistema tão complexo como o desenhado para ser colocado em prática em Curitiba.
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba