Famílias querem revisão em realocação da Cohab
Moradores do bairro Xaxim, em Curitiba, acompanharam sessão plenária nesta semana, na Câmara Municipal, para reivindicar revisão em decisão da Cohab sobre a realocação de famílias residentes nas vilas Mariana, Esmeralda, Rex e Itamaraty, nas proximidades do Ribeirão dos Padilhas.
A reivindicação faz parte de pedido de informações aprovado pelo plenário, por iniciativa da vereadora Professora Josete (PT), em que são questionados os critérios da realocação das famílias para casas construídas na região do Tatuquara.
Os moradores que vieram à Casa queixam-se “da aparente falta de critério da prefeitura na realocação de famílias que vivem em supostas áreas de risco”. Cerca de 500 famílias que residem nas vilas estão sendo chamadas pela Cohab para ocuparem casas que foram construídas no Tatuquara. “A maioria, porém, mora nestas localidades há cerca de 30 anos, têm moradias de bom padrão de qualidade, construídas ao longo desse período e que nunca foram atingidas por enchentes", justifica a parlamentar.
Josete argumenta que "essas casas estão situadas a uma distância razoável do rio (área de risco). Um dos sobrados, por exemplo, está a cerca de 40 metros do Ribeirão". A parlamentar diz que outros moradores de diversas residências precárias, localizadas na margem do rio, em áreas que realmente representam riscos, não foram chamados para realocação.
No documento ela indaga porque essa região está sendo considerada área de risco; se há um projeto de revitalização/reurbanização para a área; quais os critérios utilizados para definir que famílias devem ser realocadas, uma vez que famílias que moram na margem do rio não estão sendo chamadas; se os terrenos onde elas estão residindo são públicos e, caso contrário, a quem pertencem.
Se a cancha denominada campo dos Ferroviários, nas proximidades do Ribeirão dos Padilhas e rua Omar Raimundo Pichet será retirada é outro dos questionamentos da vereadora. Também são indagadas as providências em relação à Escola Estadual João Paulo II e a Escola Municipal David Carneiro, que sofrem risco de enchentes.
Para o vereador Pedro Paulo (PT), em defesa na tribuna, "considerando que todo o processo envolve situações de risco ou não, o diálogo entre as partes é a melhor opção para resolver o impasse." De acordo com a vereadora Josete, "parlamentares da base de apoio ao prefeito afirmaram que a Cohab teria assumido o compromisso de reavaliar os procedimentos adotados." O líder da bancada tucana na Casa, Emerson Prado, reafirmou a disposição do presidente da Cohab, João Elias de Oliveira, em atender os moradores e prestar todas as informações necessárias para esclarecer o caso, situação confirmada pelo líder do prefeito, João do suco (PSDB).
A administração municipal tem 15 dias para responder ao requerimento aprovado em plenário. Entretanto, dentro deste prazo, é possível que ocorra uma reunião com os moradores.
A reivindicação faz parte de pedido de informações aprovado pelo plenário, por iniciativa da vereadora Professora Josete (PT), em que são questionados os critérios da realocação das famílias para casas construídas na região do Tatuquara.
Os moradores que vieram à Casa queixam-se “da aparente falta de critério da prefeitura na realocação de famílias que vivem em supostas áreas de risco”. Cerca de 500 famílias que residem nas vilas estão sendo chamadas pela Cohab para ocuparem casas que foram construídas no Tatuquara. “A maioria, porém, mora nestas localidades há cerca de 30 anos, têm moradias de bom padrão de qualidade, construídas ao longo desse período e que nunca foram atingidas por enchentes", justifica a parlamentar.
Josete argumenta que "essas casas estão situadas a uma distância razoável do rio (área de risco). Um dos sobrados, por exemplo, está a cerca de 40 metros do Ribeirão". A parlamentar diz que outros moradores de diversas residências precárias, localizadas na margem do rio, em áreas que realmente representam riscos, não foram chamados para realocação.
No documento ela indaga porque essa região está sendo considerada área de risco; se há um projeto de revitalização/reurbanização para a área; quais os critérios utilizados para definir que famílias devem ser realocadas, uma vez que famílias que moram na margem do rio não estão sendo chamadas; se os terrenos onde elas estão residindo são públicos e, caso contrário, a quem pertencem.
Se a cancha denominada campo dos Ferroviários, nas proximidades do Ribeirão dos Padilhas e rua Omar Raimundo Pichet será retirada é outro dos questionamentos da vereadora. Também são indagadas as providências em relação à Escola Estadual João Paulo II e a Escola Municipal David Carneiro, que sofrem risco de enchentes.
Para o vereador Pedro Paulo (PT), em defesa na tribuna, "considerando que todo o processo envolve situações de risco ou não, o diálogo entre as partes é a melhor opção para resolver o impasse." De acordo com a vereadora Josete, "parlamentares da base de apoio ao prefeito afirmaram que a Cohab teria assumido o compromisso de reavaliar os procedimentos adotados." O líder da bancada tucana na Casa, Emerson Prado, reafirmou a disposição do presidente da Cohab, João Elias de Oliveira, em atender os moradores e prestar todas as informações necessárias para esclarecer o caso, situação confirmada pelo líder do prefeito, João do suco (PSDB).
A administração municipal tem 15 dias para responder ao requerimento aprovado em plenário. Entretanto, dentro deste prazo, é possível que ocorra uma reunião com os moradores.
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba