Falta de segurança e punição são debatidas em plenário

por Assessoria Comunicação publicado 17/02/2009 19h45, última modificação 23/06/2021 07h45
A criminalidade e o aumento da violência em Curitiba ganharam destaque no plenário da Câmara Municipal, nesta terça-feira (17). O assunto foi abordado pelo vereador Tico Kuzma (PSB), embalado pelos três anos do assassinato do pai, completados ontem, “ainda sem solução”. As tragédias ocorridas no Morro do Boi, em Caiobá, e do caso Raquel Genofre, encontrada morta em uma mala na rodoviária de Curitiba, foram abordadas pelos parlamentares, que pediram maior segurança pública e solução em todas as investigações.
Kuzma cumprimentou os envolvidos na investigação do caso de Caiobá, que nesta manhã teve um suspeito preso, e, parabenizou, principalmente, o delegado Luiz Alberto Cartaxo Moura, pela elucidação do crime. Para ele, a falta de estrutura na segurança pública e a certeza da impunidade são um dos fatores fundamentais para o aumento da violência. “O efetivo da polícia, atualmente, é menor do que o de 20 anos atrás”, informou, completando, ainda, que na capital paranaense, apenas cinco a cada 100 criminosos são presos. “O Estado não garante o direito da segurança e, muito menos, o direito da vítima, que é o da justiça”.
Para o vereador Roberto Hinça (PDT), os números da segurança pública no Paraná e, principalmente, em Curitiba, são alarmantes. “É triste observar as estatísticas em um Estado onde se fala tanto em segurança pública”, disse. Concordando com Kuzma, Hinça lamentou, ainda, que quando a imprensa não dá atenção ao crime, a maioria das investigações não são completas ou satisfatórias.
O vereador Roberto Aciolli (PV) também se manifestou sobre o assassinato em Caiobá e destacou as “injustiças da justiça”. Chamou atenção para o assassinato de Raquel Genofre, que ainda não foi solucionado, e prometeu fazer um apelo às autoridades por mais segurança na capital. “Curitiba está totalmente desprovida de segurança e nós, vereadores, podemos colaborar para tentar mudar esta realidade”, finalizou.