Faculdade de acupuntura defendida no Paraná

por Assessoria Comunicação publicado 23/04/2012 18h55, última modificação 16/08/2021 13h46
Há anos, tramita no Congresso Nacional um projeto de lei que prevê a exigência de formação em nível superior para o exercício da acupuntura. A proposta, defendida por acupunturistas de todo o país, reivindica a melhor formação dos profissionais da área e a manutenção da excelência desta, que é considerada patrimônio cultural imaterial da humanidade, pela Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura). Na última sexta-feira (20), o vereador Professor Galdino (PSDB) encaminhou um pedido de informações ao Ministério da Educação referente à discussão, a fim de somar informações na luta dos acupunturistas pelo diploma de graduação.
No ofício, o parlamentar solicitou um parecer do MEC a respeito da criação de um curso superior de acupuntura, se haveria ou não impedimentos para a questão e quais as ações, a respeito do tema, que tramitam no órgão atualmente. Segundo Galdino, as informações contribuirão para os profissionais que atualmente recolhem assinaturas para acelerar o processo em tramitação no Congresso Nacional.
“A cada dia mais a medicina oriental tem sido reconhecida em nosso país. A reivindicação dos acupunturistas vem somar a esse processo de valorização da acupuntura e possibilita maior facilidade para aqueles que têm interesse em aprender um conhecimento milenar e contribuir com a melhor qualidade de vida de toda a sociedade”
Para a presidente do Satopar (Sindicato dos Profissionais de Acupuntura e Terapias Orientais do Estado do Paraná), Luci Hayashi, a graduação em acupuntura valorizará os profissionais. “A faculdade não vai impedir outros profissionais de exercer a profissão. Ela vai capacitar, vai englobar todo o conhecimento da acupuntura. Dois anos de especialização é pouco para conhecer toda a acupuntura, que tem mais de dois mil anos de história”.