A cidade deve receber uma unidade de acolhimento adulto em 2015 e outra, infantojuvenil, em 2016. A resposta foi apresentada à Câmara de Curitiba pelo Departamento de Saúde Mental da Secretaria Municipal da Saúde, em referência ao pedido de informações enviado dia 9 de junho (062.00208.2014).

O requerimento indagava sobre as duas unidades previstas pelo Executivo, se há novos projetos, impacto financeiro no orçamento municipal e como será o atendimento aos usuários. Com caráter residencial transitório, as unidades de acolhimento para pessoas com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas são previstas pela portaria nº 121/2012, do Ministério da Saúde.

O ofício afirma que a Secretaria Municipal da Saúde pretende criar mais uma unidade de acolhimento, em 2017, para adultos. Segundo a Prefeitura de Curitiba, o incentivo financeiro do Ministério da Saúde para a implantação é de R$ 70 mil, com repasse mensal de R$ 25 mil (adultos) ou R$ 30 mil (infantojuvenil) para a manutenção. Já o custeio mensal é orçado em R$ 95 mil.

“O recurso complementar virá de fonte própria do município, uma vez que não há contribuição estadual”, diz o documento. Quanto ao atendimento, o Executivo explica que os usuários serão acolhidos conforme projeto terapêutico do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) de referência.