Executivo pede urgência em financiamento do metrô
A Prefeitura de Curitiba enviou projeto de lei à Câmara Municipal em que pede autorização dos vereadores para financiar até R$ 700 milhões junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O recurso serviria como contrapartida da cidade na construção da primeira linha de metrô do município, obra estimada em R$ 4,5 bilhões. A proposição foi protocolada na sexta-feira (1° de agosto) e começou a tramitar nesta segunda-feira (4), após a leitura no pequeno expediente.
No projeto de lei (005.00179.2014), o Executivo pede tramitação com urgência. Ao requerer esse dispositivo legal, que não precisa ser ratificado pelos vereadores, a Câmara Municipal passa a ter 45 dias para tramitar a proposição pelas comissões temáticas. Aṕós esse prazo, independentemente dos pareceres dos colegiados, a matéria será incluída na ordem do dia.
“A implantação do metrô de Curitiba deverá proporcionar vários benefícios que contribuirão para o desenvolvimento socioeconômico ao longo do traçado, estendendo-se as vantagens aos bairros transpassados e aos municípios limítrofes, através da Rede Integrada de Transporte”, diz o Executivo, na justificativa do projeto. “Na fase de construção haverá um aumento na geração de empregos diretos, estimados em mais de 2 mil, além dos indiretos. Parte dos empregos deverá ser mantida”, completa.
A mensagem do Executivo também aponta como benefícios do novo modal viário a redução do tempo de deslocamento e a redução da poluição atmosférica, da produção de ruídos e do risco de acidentes. A primeira linha do metrô, segundo o projeto definido pela prefeitura, terá 17,6 quilômetros de extensão, com 15 estações. Do custo total estimado (R$ 4,5 bi), R$ 1,8 bilhão serão provenientes do orçamento geral da União, a fundo perdido. Assim como a prefeitura, o governo do Paraná também entrará com uma contrapartida de R$ 700 milhões na obra.
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