Ex-funcionário de Galdino retira acusações e retrata-se publicamente

por Assessoria Comunicação publicado 12/09/2012 16h05, última modificação 03/09/2021 08h54
Ex-funcionário do vereador Professor Galdino (PSDB),  o cientista político Paulo Tadeu Chaves Murta, retratou-se em juízo diante do parlamentar, retirando acusações feitas em 2010 e que motivaram um inquérito no Conselho de Ética na Câmara de Curitiba. A audiência de conciliação entre as partes foi realizada em 28 de março deste ano, ocasião em que Murta retirou as denúncias de crime eleitoral, injúria racial e assédio moral, além de recuar nas ofensas pessoais dirigidas ao vereador.
Em decorrência da repercussão do inquérito, a juíza Elizabeth Nogueira Calmon de Passos, da Primeira Vara Criminal de Curitiba, determinou a divulgação da retratação aos vereadores da capital, servidores da instituição e veículos de imprensa que acompanharam o trabalho do Conselho de Ética. A decisão integra acordo entre as partes, em que o vereador abdicou de indenização decorrente de eventuais danos materiais e morais provenientes das denúncias agora prejudicadas.
Murta negou que o vereador tenha utilizado irregularmente material do gabinete durante a campanha eleitoral de 2010, quando Galdino concorreu à deputado estadual. “[O vereador] não burlou a Câmara Municipal, no que tange a se apoderar de projetos de leis, a fim de inserir propagandas políticas no período eleitoral”, subscreveu o ex-funcionário do parlamentar. Em documento lavrado pela Justiça, Murta também negou que o vereador tenha se excedido no trato com os servidores do gabinete parlamentar. “[Galdino] não faltou com respeito ou praticou assédio moral”, admitiu.
Na audiência de conciliação, Murta eximiu o parlamentar de comportamento inapropriado tanto nas dependências do Legislativo quanto em seu escritório particular. O ex-funcionário de Galdino também negou as acusações de discriminação lançadas contra o vereador, como no caso de injúria racial ainda em análise pela Justiça. ”O vereador Professor Galdino não é incompetente, tem expressão parlamentar e apresenta conteúdo técnico para o exercício do cargo”, declarou Murta à Justiça, retratando-se.
A íntegra da retratação foi lida em plenário no início da sessão  desta quarta-feira (12) e retransmitida aos gabinetes pelo sistema interno de som. O documento expedido pela juíza Elizabeth Passos encontra-se anexado abaixo, para ciência da população e dos meios de comunicação.