Estacionamento do Mercado Municipal é gerido pelos comerciantes
O estacionamento de veículos do Mercado Municipal de Curitiba é administrado pela Associação de Comerciantes (Ascesme) e 100% dos recursos é revertido para “ações e investimentos em benfeitorias no espaço”. A afirmação é a resposta da Prefeitura de Curitiba a pedido de informações do vereador Chicarelli (PSDC), encaminhado ao Executivo no dia 28 de janeiro (062.00020.2015). Os dados constam no ofício 59/2015 E M-GTL.
O vereador perguntava em seu requerimento se o Executivo arrecadava alguma percentagem do valor cobrado no estacionamento, como o espaço funciona e qual a relação da administração com a Associação de Comerciantes. A prefeitura informou que o documento que disciplina a relação é o termo de cooperação técnica 20.668.
O objetivo, diz a Prefeitura de Curitiba, de repassar a gestão do estacionamento à Ascesme, é fortalecer o espaço “como centro de referência em abastecimento, segurança alimentar e nutricional, associado ao turismo, à cultura e ao desenvolvimento econômico e social ligado à cadeia de alimentos”.
Chicarelli também perguntou ao Executivo sobre as obras da administração no Mercado Municipal, contratadas em 2009 e realizadas até 2014 (062.00020.2015). Perguntou se ainda falta algo a ser feito, quais providências a prefeitura toma para combater “as frequentes quedas de energia que ocorrem no local”, se a escada caracol será substituída, de quem é a responsabilidade pelo elevador de cadeirantes e como é feita a regulagem de temperatura na praça de alimentação.
Sobre a queda de energia, a prefeitura disse que se tratar de “incidentes eventuais e setorizados”, provocados pelo “uso excessivo de equipamentos de refrigeração pelos permissionários nos dias de temperaturas muito elevadas” e por “falhas nas instalações elétricas, cuja manutenção e conservação a administração vem realizando sistematicamente”. No ofício 58/2015 EM-GTL, o Executivo sinalizou a instalação de “telhas isotérmicas” no prédio, para amenizar as temperaturas.
No documento, o Executivo não se comprometeu a trocar a escada em caracol, “que obedece as normativas e aos padrões de exigência do corpo de bombeiros”, sugerindo que pessoas com mobilidade reduzida ou com deficiência utilizem os elevadores especiais.
Por último, informou que a manutenção desses elevadores, desde novembro de 2014, é feita por uma nova empresa.
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