Estacionamento de bicicleta aprovado em primeiro turno
Estacionamentos devem oferecer vagas para bicicletas. É o que prevê projeto de lei aprovado nesta terça-feira (21), do presidente da Câmara de Curitiba, vereador João Cláudio Derosso (PSDB). Outros dois documentos foram anexados à proposta de Derosso, por semelhança, no incentivo ao uso de bicicleta como transporte alternativo, e devem ter parte do teor incluído, por meio de substitutivo geral, na votação de segundo turno. De acordo com a matéria aprovada, no estacionamento de veículos também devem ser destinadas vagas exclusivas para bicicletas.
Derosso explica que o projeto surgiu atendendo pedido de ciclistas, que ressaltaram a prática em outros países. Em Curitiba, poucos lugares oferecem espaço adequado para deixar a bicicleta.
Tipos
De acordo com o projeto, se aprovado em mais uma votação no plenário e sancionado pelo prefeito, poderão operar na cidade estabelecimentos destinados exclusivamente ao serviço de guarda e estacionamento de bicicletas. E poderão ser de dois tipos: bicicletários, destinados ao estacionamento de bicicletas por períodos de longa duração, podendo ser públicos ou privados, e os paraciclos, locais em vias ou logradouros públicos destinados ao estacionamento por períodos de curta ou média duração.
Os problemas no trânsito, as facilidades para adquirir veículos novos, o conforto e o Dia Sem Carro foram alguns dos itens comentados em plenário para incentivar a aprovação da proposta de transporte alternativo. “A população precisa de locais adequados e melhores condições para que passe a usar a bicicleta ao invés dos carros”, disseram os parlamentares, lembrando que igrejas, estádios e locais com grande circulação de pessoas também deve oferecer esta alternativa. Na opinião da Professora Josete (PT), uma das defensoras da causa, o uso de ciclovias e ciclofaixas não pode ser somente para o lazer. Mudança na cultura da população também foi ressaltada como necessária para a vida urbana. Caso contrário, de nada adianta construir ciclovias e ninguém utilizá-las.
Sugestão
O vereador Paulo Frote (PSDB) sugeriu que seja detectada a demanda nas audiências públicas antes da implantação dos estacionamentos. Lamentou, ainda, que sejam poucas as pessoas que optem pelo uso de bicicleta e que o clima e a topografia de Curitiba não favoreçam a medida. O respeito ao ciclista foi ressaltado pela vereadora Julieta Reis (DEM), já que esta é uma das dificuldades encontradas pelos pedestres e motociclistas.
A liderança do prefeito Luciano Ducci destacou outros pontos positivos na implantação dos estacionamentos apropriados para bicicletas, lembrando que a Câmara oferecia espaço aos seus funcionários, mas não havia demanda suficiente.
Benefícios
Alguns dos benefícios do uso de bicicleta diariamente foram destacados. Para o usuário, melhora a saúde e a auto-estima, é excelente para pequenas compras, estaciona facilmente, tem custo acessível, é o mais prático meio de locomoção para pequenos trajetos e possibilita fácil integração ao sistema de transporte coletivo. Para a sociedade, reaviva o bairro e a comunidade, diminui custos previdenciários, economiza espaço urbano, diminui o número de veículos nas ruas e os conflitos de trânsito e melhora os índices ambientais. Para a administração pública, humaniza e valoriza a imagem da administração, é um meio de locomoção simpático à população e com grande demanda reprimida, ferramenta importante na educação para o trânsito, facilita o acesso ao pequeno comércio e pólos geradores de produtos e serviços, apresenta intervenções viárias, na sua maioria simples e de baixo custo, e melhoram as condições de mobilidade de todos os não motorizados, entre outros benefícios.
Derosso explica que o projeto surgiu atendendo pedido de ciclistas, que ressaltaram a prática em outros países. Em Curitiba, poucos lugares oferecem espaço adequado para deixar a bicicleta.
Tipos
De acordo com o projeto, se aprovado em mais uma votação no plenário e sancionado pelo prefeito, poderão operar na cidade estabelecimentos destinados exclusivamente ao serviço de guarda e estacionamento de bicicletas. E poderão ser de dois tipos: bicicletários, destinados ao estacionamento de bicicletas por períodos de longa duração, podendo ser públicos ou privados, e os paraciclos, locais em vias ou logradouros públicos destinados ao estacionamento por períodos de curta ou média duração.
Os problemas no trânsito, as facilidades para adquirir veículos novos, o conforto e o Dia Sem Carro foram alguns dos itens comentados em plenário para incentivar a aprovação da proposta de transporte alternativo. “A população precisa de locais adequados e melhores condições para que passe a usar a bicicleta ao invés dos carros”, disseram os parlamentares, lembrando que igrejas, estádios e locais com grande circulação de pessoas também deve oferecer esta alternativa. Na opinião da Professora Josete (PT), uma das defensoras da causa, o uso de ciclovias e ciclofaixas não pode ser somente para o lazer. Mudança na cultura da população também foi ressaltada como necessária para a vida urbana. Caso contrário, de nada adianta construir ciclovias e ninguém utilizá-las.
Sugestão
O vereador Paulo Frote (PSDB) sugeriu que seja detectada a demanda nas audiências públicas antes da implantação dos estacionamentos. Lamentou, ainda, que sejam poucas as pessoas que optem pelo uso de bicicleta e que o clima e a topografia de Curitiba não favoreçam a medida. O respeito ao ciclista foi ressaltado pela vereadora Julieta Reis (DEM), já que esta é uma das dificuldades encontradas pelos pedestres e motociclistas.
A liderança do prefeito Luciano Ducci destacou outros pontos positivos na implantação dos estacionamentos apropriados para bicicletas, lembrando que a Câmara oferecia espaço aos seus funcionários, mas não havia demanda suficiente.
Benefícios
Alguns dos benefícios do uso de bicicleta diariamente foram destacados. Para o usuário, melhora a saúde e a auto-estima, é excelente para pequenas compras, estaciona facilmente, tem custo acessível, é o mais prático meio de locomoção para pequenos trajetos e possibilita fácil integração ao sistema de transporte coletivo. Para a sociedade, reaviva o bairro e a comunidade, diminui custos previdenciários, economiza espaço urbano, diminui o número de veículos nas ruas e os conflitos de trânsito e melhora os índices ambientais. Para a administração pública, humaniza e valoriza a imagem da administração, é um meio de locomoção simpático à população e com grande demanda reprimida, ferramenta importante na educação para o trânsito, facilita o acesso ao pequeno comércio e pólos geradores de produtos e serviços, apresenta intervenções viárias, na sua maioria simples e de baixo custo, e melhoram as condições de mobilidade de todos os não motorizados, entre outros benefícios.
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba