Esquenta discussão de passagem grátis
O auditório do Anexo II da Câmara de Curitiba ficou lotado, na tarde desta quarta-feira (26), para discussão do projeto do vereador Valdenir Dias (PTB) que prevê a gratuidade de 40 vales-transporte por mês aos presidentes das associações de moradores e de clubes de mães. O debate ganhou força com a participação de estudantes que aproveitaram a mobilização pelo passe-livre para levar o movimento ao Legislativo. Entre críticas, manifestações de apoio e sugestões, a sessão dirigida pelo presidente da Comissão de Legislação, Justiça e Redação, vereador Jônatas Pirkiel (PL), abordou as dificuldades financeiras enfrentadas pelas lideranças comunitárias e os limites da Prefeitura.
Pirkiel, em seu discurso de abertura, disse que a reunião foi convocada para discutir o projeto e ouvir a comunidade para definir o encaminhamento do documento para apreciação em plenário. Para a vereadora Roseli Isidoro (PT), é preciso que a Urbs - empresa gerenciadora do transporte coletivo - busque uma solução para a questão. "Desta forma, vamos resgatar a discussão que envolve diversos segmentos da sociedade e que reivindicam a isenção tarifária”. Sua sugestão é que a Fundação de Associação Social assuma o ônus, junto com o repasse de R$ 300,00 às associações de moradores, cujo acordo foi firmado recentemente com a Federação Comunitária das Associações de Moradores de Curitiba e Região Metropolitana, a Femoclam.
Custo
A preocupação de Sandro Silva, representante do Fórum Popular do Transporte e técnico do Dieese (Departamento Intersindical de Estudos Sócio-Econômicos), é a forma de financiamento das isenções (exceção dos deficientes físicos), para não onerar a tarifa. Ele mostra que, de julho de 1994 até agora, a passagem de ônibus subiu 350%, com a inflação acumulada, no período, a menos de 20%. "É preciso discutir o controle social; reduzir o preço da tarifa, porque quem ganha menos está arcando com o alto custo", analisa.
Compuseram a mesa os vereadores Jônatas Pirkiel (PL), Tito Zeglin (PDT), Nely Almeida (PSDB), Ney Leprevost (PP), Paulo Salamuni (PV), Professora Josete (PT), Roberto Hinça (PDT) e Valdenir Dias (PTB). Estavam presentes presidentes de associações de moradores e de clubes de mães, integrantes da Comissão de Estudantes de Curitiba e representantes da Urbs.
Em nome do prefeito Beto Richa, o vereador Ney Leprevost falou que Richa é favorável ao benefício, mas sem que o prejuízo acabe atingindo os trabalhadores.
Pirkiel, em seu discurso de abertura, disse que a reunião foi convocada para discutir o projeto e ouvir a comunidade para definir o encaminhamento do documento para apreciação em plenário. Para a vereadora Roseli Isidoro (PT), é preciso que a Urbs - empresa gerenciadora do transporte coletivo - busque uma solução para a questão. "Desta forma, vamos resgatar a discussão que envolve diversos segmentos da sociedade e que reivindicam a isenção tarifária”. Sua sugestão é que a Fundação de Associação Social assuma o ônus, junto com o repasse de R$ 300,00 às associações de moradores, cujo acordo foi firmado recentemente com a Federação Comunitária das Associações de Moradores de Curitiba e Região Metropolitana, a Femoclam.
Custo
A preocupação de Sandro Silva, representante do Fórum Popular do Transporte e técnico do Dieese (Departamento Intersindical de Estudos Sócio-Econômicos), é a forma de financiamento das isenções (exceção dos deficientes físicos), para não onerar a tarifa. Ele mostra que, de julho de 1994 até agora, a passagem de ônibus subiu 350%, com a inflação acumulada, no período, a menos de 20%. "É preciso discutir o controle social; reduzir o preço da tarifa, porque quem ganha menos está arcando com o alto custo", analisa.
Compuseram a mesa os vereadores Jônatas Pirkiel (PL), Tito Zeglin (PDT), Nely Almeida (PSDB), Ney Leprevost (PP), Paulo Salamuni (PV), Professora Josete (PT), Roberto Hinça (PDT) e Valdenir Dias (PTB). Estavam presentes presidentes de associações de moradores e de clubes de mães, integrantes da Comissão de Estudantes de Curitiba e representantes da Urbs.
Em nome do prefeito Beto Richa, o vereador Ney Leprevost falou que Richa é favorável ao benefício, mas sem que o prejuízo acabe atingindo os trabalhadores.
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