Especialista propõe mudanças no sistema de saúde brasileiro
“É errado acreditar que um sistema de saúde curativo, com orçamento limitado, vai resolver o problema da população” alertou o advogado David Castro Stacciarini, nesta quarta-feira (9), durante a Tribuna Livre da Câmara Municipal de Curitiba. Sócio e um dos fundadores da Docway, ele é formado em Direito pela Universidade Positivo com cursos de extensão em Harvard, no MIT e na Universidade de Copenhague. “Nos últimos 15 anos, estudei sistemas de saúde no mundo todo”, contextualizou.
David Castro defendeu uma mudança de paradigma na saúde brasileira, sugerindo a adoção de um modelo orgânico como o implantado pela Islândia. “Com o atual sistema curativo, o foco é tratar, não é prevenir. A pessoa entra doente, verifica-se se ela preenche determinados requisitos, em geral técnicos e o tratamento é iniciado. É linear. Só que a vida não é linear, é orgânica”, argumentou o especialista em Direito da Saúde, membro de diversas organizações internacionais ligadas à área.
“A Islândia foi considerada o país mais feliz do mundo depois de, num momento de crise, ter apostado na saúde”, disse, após relacionar a forma como o país enfrentou uma grave situação financeira a um cenário semelhante experimentado pela Grécia. David Castro apontou que, em ambos os casos, o o FMI (Fundo Monetário Internacional) recomendou que eles cortassem 40% dos gastos com saúde. Enquanto na Grécia isso levou ao colapso de medidas preventivas, levando a um surto de malária e piora dos indicadores básicos, na Islândia o sistema foi redesenhado para reforçar a medicina preventiva.
Convidado pela presidente da Comissão de Saúde do Legislativo, Noemia Rocha (PMDB), David Castro não fez propostas objetivas aos vereadores, optando por apresentar as linhas gerais do paradigma de uma “saúde orgânica”, em oposição ao sistema “curativo”. “Precisamos aprofundar o debate”, disse a vereadora, “e organizaremos um seminário, ou audiência pública, para detalhar o assunto, para transformá-lo em algo prático”. A palestra pode ser conferida no canal da Câmara de Curitiba no YouTube.
David Castro defendeu uma mudança de paradigma na saúde brasileira, sugerindo a adoção de um modelo orgânico como o implantado pela Islândia. “Com o atual sistema curativo, o foco é tratar, não é prevenir. A pessoa entra doente, verifica-se se ela preenche determinados requisitos, em geral técnicos e o tratamento é iniciado. É linear. Só que a vida não é linear, é orgânica”, argumentou o especialista em Direito da Saúde, membro de diversas organizações internacionais ligadas à área.
“A Islândia foi considerada o país mais feliz do mundo depois de, num momento de crise, ter apostado na saúde”, disse, após relacionar a forma como o país enfrentou uma grave situação financeira a um cenário semelhante experimentado pela Grécia. David Castro apontou que, em ambos os casos, o o FMI (Fundo Monetário Internacional) recomendou que eles cortassem 40% dos gastos com saúde. Enquanto na Grécia isso levou ao colapso de medidas preventivas, levando a um surto de malária e piora dos indicadores básicos, na Islândia o sistema foi redesenhado para reforçar a medicina preventiva.
Convidado pela presidente da Comissão de Saúde do Legislativo, Noemia Rocha (PMDB), David Castro não fez propostas objetivas aos vereadores, optando por apresentar as linhas gerais do paradigma de uma “saúde orgânica”, em oposição ao sistema “curativo”. “Precisamos aprofundar o debate”, disse a vereadora, “e organizaremos um seminário, ou audiência pública, para detalhar o assunto, para transformá-lo em algo prático”. A palestra pode ser conferida no canal da Câmara de Curitiba no YouTube.
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