Escritor é indicado para denominar escola
Quando teve parte de sua obra publicada pela Companhia das Letras, o escritor paranaense Valêncio Xavier subiu o pódio da literatura. E é este nome que o vereador Jairo Marcelino (PDT) quer enaltecer com a indicação para denominar uma unidade de ensino. O projeto de lei foi aprovado em segundo turno nesta terça-feira (17), por unanimidade de votos.
Valêncio Xavier ganhou projeção nacional ao ser elogiado pelo escritor Décio Pignatari pelo pioneirismo da narrativa do romance icônico-verbal. “O Valêncio vai ser lembrado por essa produção híbrida entre o verbal e o não-verbal. Ele era único. Pensava as coisas de modo diferente. Embora tenha se tornado uma referência na literatura, realizou vários trabalhos atrás das câmeras, atuando como diretor, assistente de direção, montador, roteirista e consultor”, ressaltou Jairo Marcelino, quando fez a defesa do nome do escritor, na tribuna da Casa.
A importância de Valêncio Xavier para Curitiba foi tamanha que na Universidade Federal do Paraná (UFPR), a professora e pesquisadora Marta Morais da Costa organizou uma disciplina de pós-graduação baseada nos livros do autor. Em 2004 e 2005, o escritor aceitou convites para ir à sala de aula e debater sua obra com os estudantes.
Vida
Valêncio Xavier nasceu em São Paulo (SP) no dia 21 de março de 1933. Passou a viver no Paraná em 1954. Escreveu para vários jornais e revistas, trabalhou na TV Paranaense (hoje RPC TV) e na TV Paraná (da Rede Tupi), escreveu dramas para a televisão e chegou a dirigir episódios do Globo Repórter. Criou a cinemateca do Museu Guido Viaro em 1975, que se tornaria a Cinemateca de Curitiba 23 anos mais tarde, espaço responsável pela formação de vários cineastas paranaenses, identificados como a Geração Cinemateca, da qual fazem parte Carminatti, Fernando Severo e Berenice Mendes. A indicação do nome de Valêncio Xavier é, segundo Jairo Marcelino, “uma justa homenagem da capital que o recebeu na mocidade de braços abertos e que agora será o seu repositório por toda eternidade.”
Valêncio Xavier ganhou projeção nacional ao ser elogiado pelo escritor Décio Pignatari pelo pioneirismo da narrativa do romance icônico-verbal. “O Valêncio vai ser lembrado por essa produção híbrida entre o verbal e o não-verbal. Ele era único. Pensava as coisas de modo diferente. Embora tenha se tornado uma referência na literatura, realizou vários trabalhos atrás das câmeras, atuando como diretor, assistente de direção, montador, roteirista e consultor”, ressaltou Jairo Marcelino, quando fez a defesa do nome do escritor, na tribuna da Casa.
A importância de Valêncio Xavier para Curitiba foi tamanha que na Universidade Federal do Paraná (UFPR), a professora e pesquisadora Marta Morais da Costa organizou uma disciplina de pós-graduação baseada nos livros do autor. Em 2004 e 2005, o escritor aceitou convites para ir à sala de aula e debater sua obra com os estudantes.
Vida
Valêncio Xavier nasceu em São Paulo (SP) no dia 21 de março de 1933. Passou a viver no Paraná em 1954. Escreveu para vários jornais e revistas, trabalhou na TV Paranaense (hoje RPC TV) e na TV Paraná (da Rede Tupi), escreveu dramas para a televisão e chegou a dirigir episódios do Globo Repórter. Criou a cinemateca do Museu Guido Viaro em 1975, que se tornaria a Cinemateca de Curitiba 23 anos mais tarde, espaço responsável pela formação de vários cineastas paranaenses, identificados como a Geração Cinemateca, da qual fazem parte Carminatti, Fernando Severo e Berenice Mendes. A indicação do nome de Valêncio Xavier é, segundo Jairo Marcelino, “uma justa homenagem da capital que o recebeu na mocidade de braços abertos e que agora será o seu repositório por toda eternidade.”
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba