Escolas podem adotar educação para mídia
Educar e orientar crianças e adolescentes sobre a forma de atuação dos meios de comunicação, em especial da televisão e da internet, são os propósitos de recente projeto de lei apresentado na Câmara de Curitiba. A proposição, do vereador Professor Galdino (sem partido), sugere a inclusão do ensino continuado e permanente da “Educação para Mídia” nas escolas municipais. O objetivo é estimular o senso crítico das crianças e jovens quanto ao consumo de conteúdos veiculados na mídia, principalmente no que se refere à influência de conteúdos violentos no desenvolvimento de comportamentos agressivos, o estímulo ao consumo de drogas e produtos danosos à saúde e também ao desenvolvimento da sexualidade precoce.
"É preciso desenvolver nas crianças e adolescentes a consciência que o que é mostrado pela mídia não corresponde necessariamente à realidade, mas a visões de mundo e de sociedade que nem sempre podem ser tomados como modelo", explica o vereador.
O projeto também propõe o incentivo à prática da leitura e atividades de acompanhamento e discussão de notícias em sala de aula, bem como o estímulo à produção de conteúdos pelos próprios alunos, através de projetos de comunicação novos ou já existentes– como o jornal eletrônico "Extra, Extra!" e oficinas de rádio.
Educação dos pais
De acordo com Professor Galdino, o ensino da educação para mídia não exige reforma curricular, podendo ser desenvolvido gradualmente sem afetar o plano de conteúdos já definido. "O ensino pode ser inserido na grade curricular por meio de palestras e oficinas ou dentro de conteúdos de disciplinas já existentes", explica.
Propõe-se também que algumas palestras sejam ofertadas aos pais como forma de educá-los a lidar com a nova realidade midiática e poder orientar os filhos. “Como é praticamente impossível controlar o acesso das crianças aos meios de comunicação, é essencial educá-las, bem como aos pais, para que todos possam tirar bom proveito desses meios, sem influência negativa", defende o vereador.
"É preciso desenvolver nas crianças e adolescentes a consciência que o que é mostrado pela mídia não corresponde necessariamente à realidade, mas a visões de mundo e de sociedade que nem sempre podem ser tomados como modelo", explica o vereador.
O projeto também propõe o incentivo à prática da leitura e atividades de acompanhamento e discussão de notícias em sala de aula, bem como o estímulo à produção de conteúdos pelos próprios alunos, através de projetos de comunicação novos ou já existentes– como o jornal eletrônico "Extra, Extra!" e oficinas de rádio.
Educação dos pais
De acordo com Professor Galdino, o ensino da educação para mídia não exige reforma curricular, podendo ser desenvolvido gradualmente sem afetar o plano de conteúdos já definido. "O ensino pode ser inserido na grade curricular por meio de palestras e oficinas ou dentro de conteúdos de disciplinas já existentes", explica.
Propõe-se também que algumas palestras sejam ofertadas aos pais como forma de educá-los a lidar com a nova realidade midiática e poder orientar os filhos. “Como é praticamente impossível controlar o acesso das crianças aos meios de comunicação, é essencial educá-las, bem como aos pais, para que todos possam tirar bom proveito desses meios, sem influência negativa", defende o vereador.
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba