Escolas devem ter assistentes sociais

por Assessoria Comunicação publicado 01/02/2008 18h30, última modificação 18/06/2021 10h55
Projeto do vereador Jair Cézar (PSDB) que prevê a lotação de assistentes sociais na rede de ensino municipal está em tramitação na Câmara de Curitiba. A proposta do parlamentar é que os profissionais de serviço social sejam habilitados e registrados no conselho da categoria e integrantes do grupo ocupacional da Fundação de Ação Social  (FAS).
Segundo Jair Cézar, o trabalho do assistente social nas escolas, dando suporte aos professores, só trará benefícios para a formação da criança e do adolescente, já que é um profissional que pode atuar dentro e fora do ambiente escolar. “Ele poderá ajudar a prevenir ou resolver problemas decorrentes de desajustes emocionais da família, que reduzem o rendimento escolar”, ressalta o vereador.
Em sua justificativa, o vereador lembra que muitas situações que prejudicam o aprendizado do aluno são resolvidas pelos professores ou diretores, mas que têm suas ações limitadas em decorrência das funções que desempenham. “Um assistente social lotado na própria escola poderá ampliar o trabalho já realizado pelos educadores”, argumenta.
Competência
Ao assistente social em atividade nas escolas, compete, segundo Jair Cézar, colaborar com os profissionais da educação efetuando levantamentos socio-econômicos para a caracterização da população escolar; elaborar e executar programas para a prevenção da evasão escolar e a melhora no desempenho do aluno; participação em programas visando a prevenção contra a violência; fazer cumprir os dispositivos do Estatuto da Criança e Adolescente (ECA); observar e encaminhar, aos órgãos responsáveis as situações de violência doméstica e exploração, entre outras atividades.
O profissional de assistência social deve atuar na equipe escolar e, se preciso, com membros da comunidade, ajudando os alunos e seus familiares.