Escolas devem manter dispensadores de álcool gel

por Assessoria Comunicação publicado 24/08/2012 17h40, última modificação 03/09/2021 08h38
Projeto de lei que prevê manutenção de dispensadores apropriados para álcool gel antisséptico em local visível e de fácil acesso nas unidades da rede de ensino de Curitiba começou a tramitar na Câmara Municipal. A proposição foi apresentada em plenário nesta semana, durante o pequeno expediente, com objetivo de estabelecer um sistema permanente de prevenção ao vírus da gripe A (H1N1, gripe suína).
O procedimento de higienização das mãos e a manutenção do arejamento dos ambientes, recomendados pelos profissionais da área da saúde procedem em relação à proposta da iniciativa. Conforme o documento, a utilização do álcool gel nas escolas visa proteger, além de alunos, também professores, funcionários e prestadores de serviço, por ser um produto altamente antibactericida e recomendado oficialmente pela Organização Mundial de Saúde e pelo Ministério da Saúde. O projeto de lei prevê a manutenção dos dispensadores com o álcool gel nas unidades durante todo o período letivo.
Índices
De acordo com o último boletim da Secretaria Municipal de Saúde, em agosto foram registrados 67 casos da influenza A/H1N1, cinco casos da influenza A, sete da influenza A/H3 e um caso da influenza B, detectando estado de alerta sobre o contágio dos vírus causadores da síndrome respiratória aguda grave.
O Ministério da Saúde divulgou um dado preocupante em relação ao sul do país. Das 254 mortes de pacientes decorrentes do vírus Influenza H1N1 registradas neste ano, 154 ocorreram nos três estados da região. O número equivale a 60,5% do total de óbitos registrados no país em 2012. Santa Catarina lidera, com 72 mortes, seguido por São Paulo (53), Rio Grande do Sul (49), Paraná (33) e Minas Gerais (16). Os dados, do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), estão atualizados até o último dia 29 de julho. O total de mortes ocorridas em 2012 corresponde, até o levantamento de início deste segundo semestre, a 12,3% do total verificado em 2009, quando 2.060 pessoas morreram no Brasil por causa de uma pandemia no mundo inteiro.