Escolas de samba têm propostas para o carnaval
O vereador Jair Cézar (PSDB) promoveu uma nova reunião com integrantes das escolas de samba da capital, para elaborar a carta de sugestões que será entregue ao prefeito Beto Richa, com o objetivo de melhorar o carnaval de Curitiba já em 2010. Os dirigentes das escolas reivindicaram mais apoio na viabilização de barracões para os ensaios, a antecipação do repasse de recursos da Fundação Cultural de Curitiba (FCC) com a flexibilização da prestação de contas, a inclusão da festividade no calendário oficial de eventos, acompanhada de uma maior divulgação do carnaval dentro da cidade, e o amparo legal para o estabelecimento de parcerias com a iniciativa privada, que hoje estariam impedidas por conta de legislação específica sobre poluição sonora e visual.
Durante a reunião, Jair Cézar reforçou o compromisso com a melhoria do carnaval, lembrando que a carta de sugestões mais a gravação na íntegra do seminário realizado no dia 25 de junho, que reuniu mais de 100 pessoas no Teatro Paiol, incluindo representantes do poder público, escolas de samba, associações de bairro, movimentos culturais e carnavalescos de várias gerações, serão entregues para o prefeito no segundo semestre, pois neste mês a sua equipe continuará trabalhando para sistematizar as propostas levantadas nas duas ocasiões, a fim de ter um documento concreto para que se possa debater.
Participaram do encontro Cláudio Lovanontelli, Clayton Auwerter e Suzy DAvila, da Embaixadores da Alegria; Bárbara Murden e Juliana Saldana, representando a Acadêmicos da Realeza; Haroldo Ribeiro e Marlene Monte Carmelo, da Internautas; Amil Moraes e José Airton, da Leões da Mocidade; Gilmar Ubirajara Renaud, pela Unidos de Pinhais; Antônio Guedes de Oliveira, representando a Unidos do Bairro Alto; Mário Sérgio Barbosa, do Bloco Derrepente, os carnavalescos Antunes e Joé Luiz Rodrigues, além de Murilo Ribas e Marcelo Fernandez.
Dificuldades
A principal reclamação das escolas de samba são as dificuldades financeiras. Suzy Davila conta que a Embaixadores da Alegria foi obrigada a vender o barracão em que ensaiava para pagar multas recebidas em decorrência dos ensaios, da atividade da própria organização. Ela diz que a escola também tem dificuldades para enquadrar as despesas no modelo de prestação de contas solicitado pela FCC, dada a necessidade de muitas vezes corrigir aquilo que foi indicado na previsão de gastos. Suzy sugere um modelo de aplicação dos recursos mais próximo ao das peças teatrais, que prevê gastos como locação de espaço para ensaios, alimentação, etc. O carnavalesco Joé Luiz Rodrigues também aponta as dificuldades financeiras como um entrave para o desenvolvimento do carnaval na capital do Paraná e questionou por que não se pode adotar em Curitiba o mesmo modelo aplicado em Antonina e Morretes, em que uma marca de cerveja, por exemplo, subsidia a festa.
Todos os presentes na reunião solicitaram mais diálogo da FCC com as escolas de samba e reforçaram o pedido de antecipação do repasse de recursos para a organização do festival. O incremento das verbas e o retorno da festividade à avenida Marechal Deodoro também foram levantados pelos dirigentes das escolas de samba como pontos a debater com a diretoria da fundação.
Barracões
O exemplo da Unidos de Pinhais ilustra a dificuldade enfrentada pelas escolas de samba em estabelecer um barracão em que a organização possa funcionar e envolver as comunidades na preparação da festa. Gilmar Renaud, dirigente da escola, conta que o primeiro terreno foi alugado sem que soubessem que a área era de invasão, até que a luz foi cortada. Depois, acabaram se mudando para um outro espaço, só que ao lado de um hospital, o que inviabilizava os ensaios por conta da Lei do Silêncio. Para Amil Moraes, da Leões, os barracões servem não só para os ensaios e confecção das alegorias, mas também para receber cursos de preparação profissional que atendam as necessidades da comunidade que abriga a escola.
Divulgação
Também foram levantadas pelos presentes várias sugestões de como incrementar a divulgação do carnaval em Curitiba, ficando nítido o interesse que o carnaval faça parte do calendário oficial de eventos da cidade. Bárbara Murden, da Acadêmicos da Realeza, sugeriu a criação de uma identidade visual para o carnaval de Curitiba, que ajudasse a uniformizar a divulgação, e sugeriu que não seria má idéia se a abertura dos jogos da Copa em Curitiba contasse com as escolas de samba da capital. Haroldo Ribeiro, da Internautas, apontou o uso dos mobiliários urbanos como uma forma de divulgar o carnaval.
O vereador Jair Cézar ouviu todos os questionamentos e confirmou a necessidade de haver locais para a preparação dos desfiles. O parlamentar também frisou a importância do envolvimento das escolas com as suas comunidades para a divulgação do carnaval, sugerindo desfiles nas ruas e praças dos bairros. Também se prontificou a sugerir uma comissão na Câmara Municipal para tratar do carnaval em Curitiba e aproveitou para reforçar a idéia de que essa seria a oportunidade para o município preparar uma rua para receber todos os eventos da cidade. Jair Cézar pediu às escolas de samba que obtenham os seus títulos de utilidade pública, para facilitar a negociação com o poder público, e defendeu a criação de um concurso de sambas enredo, para animar os carnavalescos que realizam a festividade em Curitiba.
Durante a reunião, Jair Cézar reforçou o compromisso com a melhoria do carnaval, lembrando que a carta de sugestões mais a gravação na íntegra do seminário realizado no dia 25 de junho, que reuniu mais de 100 pessoas no Teatro Paiol, incluindo representantes do poder público, escolas de samba, associações de bairro, movimentos culturais e carnavalescos de várias gerações, serão entregues para o prefeito no segundo semestre, pois neste mês a sua equipe continuará trabalhando para sistematizar as propostas levantadas nas duas ocasiões, a fim de ter um documento concreto para que se possa debater.
Participaram do encontro Cláudio Lovanontelli, Clayton Auwerter e Suzy DAvila, da Embaixadores da Alegria; Bárbara Murden e Juliana Saldana, representando a Acadêmicos da Realeza; Haroldo Ribeiro e Marlene Monte Carmelo, da Internautas; Amil Moraes e José Airton, da Leões da Mocidade; Gilmar Ubirajara Renaud, pela Unidos de Pinhais; Antônio Guedes de Oliveira, representando a Unidos do Bairro Alto; Mário Sérgio Barbosa, do Bloco Derrepente, os carnavalescos Antunes e Joé Luiz Rodrigues, além de Murilo Ribas e Marcelo Fernandez.
Dificuldades
A principal reclamação das escolas de samba são as dificuldades financeiras. Suzy Davila conta que a Embaixadores da Alegria foi obrigada a vender o barracão em que ensaiava para pagar multas recebidas em decorrência dos ensaios, da atividade da própria organização. Ela diz que a escola também tem dificuldades para enquadrar as despesas no modelo de prestação de contas solicitado pela FCC, dada a necessidade de muitas vezes corrigir aquilo que foi indicado na previsão de gastos. Suzy sugere um modelo de aplicação dos recursos mais próximo ao das peças teatrais, que prevê gastos como locação de espaço para ensaios, alimentação, etc. O carnavalesco Joé Luiz Rodrigues também aponta as dificuldades financeiras como um entrave para o desenvolvimento do carnaval na capital do Paraná e questionou por que não se pode adotar em Curitiba o mesmo modelo aplicado em Antonina e Morretes, em que uma marca de cerveja, por exemplo, subsidia a festa.
Todos os presentes na reunião solicitaram mais diálogo da FCC com as escolas de samba e reforçaram o pedido de antecipação do repasse de recursos para a organização do festival. O incremento das verbas e o retorno da festividade à avenida Marechal Deodoro também foram levantados pelos dirigentes das escolas de samba como pontos a debater com a diretoria da fundação.
Barracões
O exemplo da Unidos de Pinhais ilustra a dificuldade enfrentada pelas escolas de samba em estabelecer um barracão em que a organização possa funcionar e envolver as comunidades na preparação da festa. Gilmar Renaud, dirigente da escola, conta que o primeiro terreno foi alugado sem que soubessem que a área era de invasão, até que a luz foi cortada. Depois, acabaram se mudando para um outro espaço, só que ao lado de um hospital, o que inviabilizava os ensaios por conta da Lei do Silêncio. Para Amil Moraes, da Leões, os barracões servem não só para os ensaios e confecção das alegorias, mas também para receber cursos de preparação profissional que atendam as necessidades da comunidade que abriga a escola.
Divulgação
Também foram levantadas pelos presentes várias sugestões de como incrementar a divulgação do carnaval em Curitiba, ficando nítido o interesse que o carnaval faça parte do calendário oficial de eventos da cidade. Bárbara Murden, da Acadêmicos da Realeza, sugeriu a criação de uma identidade visual para o carnaval de Curitiba, que ajudasse a uniformizar a divulgação, e sugeriu que não seria má idéia se a abertura dos jogos da Copa em Curitiba contasse com as escolas de samba da capital. Haroldo Ribeiro, da Internautas, apontou o uso dos mobiliários urbanos como uma forma de divulgar o carnaval.
O vereador Jair Cézar ouviu todos os questionamentos e confirmou a necessidade de haver locais para a preparação dos desfiles. O parlamentar também frisou a importância do envolvimento das escolas com as suas comunidades para a divulgação do carnaval, sugerindo desfiles nas ruas e praças dos bairros. Também se prontificou a sugerir uma comissão na Câmara Municipal para tratar do carnaval em Curitiba e aproveitou para reforçar a idéia de que essa seria a oportunidade para o município preparar uma rua para receber todos os eventos da cidade. Jair Cézar pediu às escolas de samba que obtenham os seus títulos de utilidade pública, para facilitar a negociação com o poder público, e defendeu a criação de um concurso de sambas enredo, para animar os carnavalescos que realizam a festividade em Curitiba.
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba