Escola municipal terá nome de Enéas Faria
Foi aprovado nesta semana projeto de lei do vereador Celso Torquato (PSDB) que denomina de Enéas Eugênio Pereira Faria uma das escolas públicas de Curitiba. A proposta foi aprovada por unanimidade na Câmara Municipal.
Torquato, que fez a defesa na tribuna da Casa, discorreu sobre a vida de Enéas Faria, que também foi vereador da cidade, descrevendo sua trajetória política no País. “O resumo lido não é suficiente para reproduzir os acontecimentos da história política do Paraná em que o homenageado esteve envolvido. Porém, é suficiente para destacar a atuação deste que foi um dos paranaenses de maior expressão institucional da República, tendo chegado a ocupar o cargo que representa a quarta linha de sucessão do Presidente da República”, disse Torquato.
“A influência de Enéas Faria na política da época inspirou centenas de jovens, que buscaram na política um instrumento para viabilizar a construção de um Estado democrático de direito”, finalizou o parlamentar, que recebeu elogios de diversos vereadores.
Biografia
Advogado, Enéas Faria nasceu em Curitiba, em 1940. Desde jovem, mostrou interesse nas questões relacionadas à política e a situações de luta pela sobrevivência. Acumulou grande capacidade e experiência profissional ao longo da vida, participou de movimento estudantil e foi presidente da União Paranaense dos Estudantes Secundários (UPES).
Em 1962, quando o Paraná era governando por Ney Braga, Enéas Faria foi nomeado assessor de gabinete da Secretaria do Interior e Justiça do Paraná. Após o movimento militar de 64, ingressou no recém fundado Movimento Democrático Brasileiro (MDB), que fazia oposição ao regime.
No partido, foi membro do Diretório Regional, delegado à Convenção Nacional, integrou a representação do Paraná em diversos congressos de deputados e na União Parlamentar Interestadual, além de ter exercido os cargos de secretário e presidente do Diretório Municipal de Curitiba.
No MDB, construiu destacada trajetória política, sempre pontificada pela disposição pessoal e retidão moral. Em 1966, tornou-se suplente de deputado estadual e, em 1968, foi eleito vereador de Curitiba, sendo líder do seu partido e 2º secretário da Comissão Executiva da Câmara Municipal. Anos mais tarde, foi reeleito vereador, sendo o mais votado do MDB. Em 1974, foi eleito deputado estadual, na condição de candidato mais votado do Paraná, com 86.595 votos e também o mais votado em Curitiba, onde obteve 65.178 votos.
Na Assembléia Legislativa, teve atuação marcante, participando de diversas comissões e sendo o líder no MDB. Tais circunstâncias permitiram que, no pleito de 1978, fosse candidato a senador, obtendo o segundo lugar na votação do partido e tornando-se o 1º suplente do senador José Richa.
Com o fim do bipartidarismo, em 1979, e a conseqüente reformulação partidária, filiou-se ao PMDB, elegendo-se deputado federal em 1982 e assumindo o mandato de senador, na cadeira Richa, que assumira o governo do Paraná.
No Senado, Enéas Faria desempenhou atividade marcante, como primeiro secretário; membro das comissões de Constituição e Justiça, de Relações Exteriores e de Municípios, além de suplente das comissões de Agricultura e de Serviço Público.
No sexto aniversário da Lei da Anistia, sugeriu que o Congresso votasse um complemento, a fim de ampliar e estender os benefícios da referida norma, atingindo também os não beneficiados anteriormente.
Em 92, com a nomeação do senador Affonso Camargo, pelo presidente Fernando Collor, para ministro dos Transportes, assumiu novamente o mandato de senador, ingressando no Partido Social Trabalhista (PST), sendo presidente do Diretório Regional do Paraná.
Em 96, retornou aos meios de comunicação, atuando na TV Exclusiva, no programa Sala Exclusiva, e posteriormente na TV Independência, no Jornal Metropolitano, até 1998. Em 1997, publicou o livro “Governadores do Paraná – a história por quem construiu a história”, com o depoimento de 16 ex-governadores do Estado. Enéas Faria faleceu em 1º de setembro de 2004.
Torquato, que fez a defesa na tribuna da Casa, discorreu sobre a vida de Enéas Faria, que também foi vereador da cidade, descrevendo sua trajetória política no País. “O resumo lido não é suficiente para reproduzir os acontecimentos da história política do Paraná em que o homenageado esteve envolvido. Porém, é suficiente para destacar a atuação deste que foi um dos paranaenses de maior expressão institucional da República, tendo chegado a ocupar o cargo que representa a quarta linha de sucessão do Presidente da República”, disse Torquato.
“A influência de Enéas Faria na política da época inspirou centenas de jovens, que buscaram na política um instrumento para viabilizar a construção de um Estado democrático de direito”, finalizou o parlamentar, que recebeu elogios de diversos vereadores.
Biografia
Advogado, Enéas Faria nasceu em Curitiba, em 1940. Desde jovem, mostrou interesse nas questões relacionadas à política e a situações de luta pela sobrevivência. Acumulou grande capacidade e experiência profissional ao longo da vida, participou de movimento estudantil e foi presidente da União Paranaense dos Estudantes Secundários (UPES).
Em 1962, quando o Paraná era governando por Ney Braga, Enéas Faria foi nomeado assessor de gabinete da Secretaria do Interior e Justiça do Paraná. Após o movimento militar de 64, ingressou no recém fundado Movimento Democrático Brasileiro (MDB), que fazia oposição ao regime.
No partido, foi membro do Diretório Regional, delegado à Convenção Nacional, integrou a representação do Paraná em diversos congressos de deputados e na União Parlamentar Interestadual, além de ter exercido os cargos de secretário e presidente do Diretório Municipal de Curitiba.
No MDB, construiu destacada trajetória política, sempre pontificada pela disposição pessoal e retidão moral. Em 1966, tornou-se suplente de deputado estadual e, em 1968, foi eleito vereador de Curitiba, sendo líder do seu partido e 2º secretário da Comissão Executiva da Câmara Municipal. Anos mais tarde, foi reeleito vereador, sendo o mais votado do MDB. Em 1974, foi eleito deputado estadual, na condição de candidato mais votado do Paraná, com 86.595 votos e também o mais votado em Curitiba, onde obteve 65.178 votos.
Na Assembléia Legislativa, teve atuação marcante, participando de diversas comissões e sendo o líder no MDB. Tais circunstâncias permitiram que, no pleito de 1978, fosse candidato a senador, obtendo o segundo lugar na votação do partido e tornando-se o 1º suplente do senador José Richa.
Com o fim do bipartidarismo, em 1979, e a conseqüente reformulação partidária, filiou-se ao PMDB, elegendo-se deputado federal em 1982 e assumindo o mandato de senador, na cadeira Richa, que assumira o governo do Paraná.
No Senado, Enéas Faria desempenhou atividade marcante, como primeiro secretário; membro das comissões de Constituição e Justiça, de Relações Exteriores e de Municípios, além de suplente das comissões de Agricultura e de Serviço Público.
No sexto aniversário da Lei da Anistia, sugeriu que o Congresso votasse um complemento, a fim de ampliar e estender os benefícios da referida norma, atingindo também os não beneficiados anteriormente.
Em 92, com a nomeação do senador Affonso Camargo, pelo presidente Fernando Collor, para ministro dos Transportes, assumiu novamente o mandato de senador, ingressando no Partido Social Trabalhista (PST), sendo presidente do Diretório Regional do Paraná.
Em 96, retornou aos meios de comunicação, atuando na TV Exclusiva, no programa Sala Exclusiva, e posteriormente na TV Independência, no Jornal Metropolitano, até 1998. Em 1997, publicou o livro “Governadores do Paraná – a história por quem construiu a história”, com o depoimento de 16 ex-governadores do Estado. Enéas Faria faleceu em 1º de setembro de 2004.
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba